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Um amor por cachorros de raça grande e a busca por realizar o pedido da filha fez com que uma moradora de Votorantim (SP) adquirisse um “animalzinho”. O que ela não esperava era que o filhote ficaria quase da sua altura (e até maior que ela quando “fica em pé”).
Grandão, como é chamado o cão da raça Dog Alemão, tem três anos. Segundo a tutora Isa Marinho, ela sabia que o animal é de raça de grande porte, mas conta que foi surpreendida.
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“Como eu já conhecia a raça, tinha noção que ele iria crescer, mas não tanto. A altura dele de cernelha é 1,06 m e 2,20 m de altura ‘em pé’, pesando 86 quilos. Eu meço 1,63. Minha filha tem 1,65”, compara.
Isa conta que já teve um cão da mesma raça e também um São Bernardo. Como vivia em Ribeirão Preto, cidade de muito calor, optou pela raça do Grandão.
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Como todo bom filhote, ele busca gastar a energia da melhor forma possível: brincando. De acordo com Isa, apesar da altura, Grandão não tem noção de seu tamanho.
“O Grandão tem o comportamento de um cão de porte pequeno: adora ficar no colo, senta e deita no nosso colo, brinca, pula, adora te puxar com as patas e não tem noção da força que tem”, explica.
O tamanho do animal também fez com que Isa comprasse novas camas para os filhos, já que ele gosta de dormir ao lado deles.
“Troquei as camas dos dois para cama de casal – no intuito dele dormir na mesma cama com um ou com o outro – não adiantou (risos). Ele os jogava pra fora”, relembra.
Mudança de casa
Conforme Grandão ia crescendo, a energia ia aumentando e a adaptação foi ficando mais difícil. “Eu tive que me mudar de casa (risos), pois ele destruía tudo, principalmente o jardim. Todo dia ele aparecia com as plantas na boca. Ele já destruiu dois sofás de três lugares retráteis, uma cama e vários colchões. Agora já faz dois meses que nos mudamos para Votorantim”, diz.
Todo mês, Grandão consome aproximadamente 45 quilos de ração, o que gera, em média, um gasto mensal de R$ 1,5 mil. Agora, o próximo passo é encontrar uma parceira para ele.
Isa leva o cão para passear todos os dias. Segundo ela, o animal está feliz na nova cidade, pois está recebendo amor e carinho de toda a família.
“Ele se adapta com a gente. Onde a gente está, ele está bem. Não importa se a gente está aqui, lá, ou em qualquer lugar, mas desde que ele esteja junto e se sinta amado, acolhido, perto de nós, para ele está ótimo”, finaliza Isa.
Fonte: G1