06 de janeiro, 2025

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Cantora que emocionou público do ‘Caldeirão do Huck’ morre vítima de Covid-19

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A cantora Silvania Maria de Jesus morreu, aos 51 anos, devido às complicações da Covid-19. Silvania ficou conhecida por encantar milhares de pessoas por sua alegria e por emocionar o apresentador Luciano Huck durante uma participação no quadro ‘Lata Velha’ do programa Caldeirão do Huck.

Em entrevista nesta sexta-feira (4), a irmã de Silvania, Luciana Cristina Jesus, de 47 anos, relatou que o momento é de muita dor para a família. Silvania deixa três filhos.

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Silvania já foi produtora, atuava como corretora de imóveis e, também, era cantora de uma banda chamada “Pink”, que levava esse nome porque era a cor predileta dela. Na época que participou do quadro ‘Lata Velha’, em 2012, a equipe do programa reformou seu Escort XR3 usando a cor rosa em todo o veículo, após ela interpretar Madonna no Caldeirão do Huck.

Silvania interpretou Madonna no Caldeirão do Huck — Foto: Reprodução/Facebook
Silvania interpretou Madonna no Caldeirão do Huck — Foto: Reprodução/Facebook

Natural do Rio de Janeiro, ela morava há três anos em Praia Grande, no litoral paulista. “Ela já participou de diversos programas para se apresentar com a sua banda. Mas, quando participou do programa do Luciano Huck, se sentiu muito realizada e emocionada. Como prêmio, ela recebeu o carro reformado, ganhou R$ 20 mil e muitas outras coisas. O carro ficou rosa, que era a cor predileta dela. Tanto que a casa dela toda era pink”, conta a irmã.

Luciana relata que a irmã começou a sentir os sintomas da Covid-19 dia 3 de maio. Ela testou positivo para a doença e dia 5 foi internada, sendo transferida poucos dias depois para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde foi intubada.

Carro de Silvania foi reformado em 2012 no 'Lata Velha' e ficou todo rosa, cor preferida dela  — Foto: Reprodução/Gshow
Carro de Silvania foi reformado em 2012 no ‘Lata Velha’ e ficou todo rosa, cor preferida dela — Foto: Reprodução/Gshow

“Ela estava muito fraca. Apesar de todo o esforço dos médicos para salvá-la. O pior é que minha irmã não tinha nenhuma comorbidade, era saudável e ativa. Então ficamos dilacerados, porque não imaginávamos que isso iria acontecer. Sabíamos que a doença era agressiva, mas tínhamos esperança que ela se recuperaria. Estamos muito tristes”, lamenta a irmã.

Segundo a irmã, Silvania era uma pessoa alegre. “Ela era alto astral, de bem com a vida, sempre estava sorrindo. Era muito trabalhadora e batalhadora. Tinha três filhos já formados. A frase dela era ‘1% de chance, 99% de fé’, ela acreditava muito que as coisas dariam certo”, relembra.

De acordo com Luciana, a família teve que fazer um velório rápido, devido aos protocolos de prevenção à Covid-19, e manteve o caixão lacrado. “Não conseguimos nos despedir, foi horrível, uma sensação de impotência. Ela era ainda nova e cheia de sonhos. Mas, ela sempre foi minha inspiração, na garra, determinação, em não desistir dos seus sonhos, mesmo com dificuldades. Ela estava realizada com a família, tinha seu apartamento e um coração enorme. Com certeza nos deixa muitos ensinamentos e um grande legado”, finaliza a familiar.

Na foto, Silvania (à esquerda) e sua irmã Luciana (à direita) — Foto: Arquivo pessoal
Na foto, Silvania (à esquerda) e sua irmã Luciana (à direita) — Foto: Arquivo pessoal

G1

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