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A cantora Lana Bittencourt morreu na noite desta segunda-feira (28), aos 91 anos. A artista sofreu uma parada cardíaca e pulmonar no Hospital Alcides Carneiro, em Petrópolis.
A morte de Lana foi confirmada pelo pesquisador musical Rodrigo Faour, no Instagram. “Amigos, nossa LANA BITTENCOURT acaba de nos deixar, aos 91 anos. Morreu de parada cardíaca e pulmonar no Hospital Alcides Carneiro, em Correias, Petrópolis. Em breve informações sobre velório”, diz o comunicado.
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Lana foi uma das divas da era do rádio e também uma das pioneiras do rock no país. Foi eclética, como explicou o próprio Faour ao GLOBO, em 2019. Naquela altura, a cantora acabara de lançar no Spotify o CD duplo “A diva passional”. Ela cantou em vários idiomas e ritmos, como o samba-canção, samba-exaltação, calypso, fox, twist e bolero.
Sua voz começou a ser notada após a gravação de um jingle composto por seu pai, que era militar e poeta, para uma empresa de caminhões. Lana teve então sua primeira experiência no rádio, naRádio Iracema, de Fortaleza, e na TV Jornal do Comércio, de Recife.
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No Rio, Lana foi crooner no Copacabana Palace e participou de programas na Rádio Tupi e na Mayrink Veiga, onde assinou seu primeiro contrato. Do rádio foi para o disco, formato no qual estreou em 1954 para, no ano seguinte, assinar com a Columbia, onde gravou boleros, tangos e outras canções de sucesso em inglês e espanhol.
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Em 1957, vendeu 700 mil discos graças ao sucesso da canção “Little darling”. Lana entrou na década de 1960 com mais dois LPs e papéis no cinema, incluindo filmes de Mazzaropi. Cantora eclética, gravou grandes nomes da música brasileira, como Tom Jobim, e também sucessos internacionais.
No fim dos anos 1960, Lana fez uma pausa na carreira para se dedicar à maternidade. Seu retorno aconteceu em 1977, e ela continuou a se dedicar à canção sempre atenta a novos nomes. Sua última apresentação ao vivo foi realizada em 2019 no palco do Imperator, no Rio de Janeiro. Durante a pandemia de Covid-19, Lana Bittencourt fez lives musicais.
Fonte: G1
