25 de novembro, 2024

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Campanha para aumentar punição de homicídios cometidos por padrastos conta com mais de 540 mil assinaturas

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A campanha criada pelo engenheiro Leniel Borel de Almeida, pai de Henry Borel Medeiros, com o objetivo de aumentar a punição para homicídios de crianças cometidos por madrastas ou padrastos já conta com 541 mil assinaturas. O menino de 4 anos foi morto na madrugada de 8 de março. Sua mãe, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, e o namorado dela, o médico e vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho (sem partido) estão presos preventivamente pelo crime.

abaixo-assinado virtual pede a aprovação do Projeto de Lei 1386/2021, que agrava de 1/3 a até metade a pena para os crimes desse tipo que têm como autores padrastos ou madrastas da vítima. A iniciativa acabou ficando conhecida como Lei Henry Borel.

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— A votação desse projeto de lei não trará de volta nem amenizará a dor da sua ausência, mas será um avanço na luta contra o assassinato de crianças por seus pais e companheiros e mostrará ao Brasil que o acontecido com meu filhinho servirá para endurecer as penas de quem comete esse tipo de violência inimaginável, mais comum no Brasil do que pensamos — explica Leniel Borel.

De acordo com o pai de Henry, o objetivo é chegar a 1 milhão de assinaturas. Em seguida, o documento será encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Republicanos), com o intuito de acelerar a tramitação do projeto na Casa:

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— Esse projeto de lei não é só pelo Henry, mas por todas as crianças que podem estar sofrendo. Por isso eu apelo a todos para assinar e participar dessa campanha.

No último dia 7, a juíza Elizabeth Louro Machado, do II Tribunal do Júri, aceitou a denúncia assinada pelo promotor Marcos Kac contra Monique e Jairinho pelos crimes de homicídio triplamente qualificados, tortura, coação, fraude processual e falsidade ideológica.

De acordo com as investigações, conduzidas pelo delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Jairinho submetia Henry a sessões de tortura e, mesmo tendo conhecimento das violências praticadas pelo namorado contra o filho, Monique nada fez. Em uma das ocasiões, no dia 12 de fevereiro, a babá da criança, Thayna de Oliveira Ferreira, narrou em tempo real que ela levou “chutes” e “bandas” do vereador, saindo do quarto mancando, com pernas e braços roxos e reclamando de dores de cabeça.

Fonte: Extra

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