04 de julho, 2025

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Camim atende mais de 600 pessoas por mês em Botucatu

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A cidade de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e do trabalho realizado pela Camim (Central de Atendimento ao Migrante Itinerante Municipal), tem conseguido reduzir o número de pessoas em situação de rua no Município. Em dois anos esse número caiu de 34 para cerca de 20, mas que ficam de forma permanente, pedindo esmolas nas casas ou nos semáforos.

Segundo a coordenadora da Camim, Neide Zonta, a maior i a dessas pessoas tem casa. “Eles não dormem nas ruas. Eles saem durante o dia e a noite para pedir dinheiro e depois voltam para suas casas. A maioria está nessa vida por causa do vício em drogas ou álcool”, explica Neide Zonta, que é assistente social. Além desse número de pessoas pedindo esmolas, ainda existem os “mochileiros”, que são estrangeiros que ficam nos semáforos da cidade fazendo malabarismo e pirofagia. “Isso não deixa de ser um pedido de esmola. Esses gringos que se autodenominam como mochileiros ficam em hotéis da cidade e pedem esmola nas ruas. Hoje temos uns cinco na cidade”, avalia a coordenadora da Camim.

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Para combater toda essa situação, a Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com a Camim, e com as secretarias de Saúde e Segurança, mantém a campanha “Não Dê Esmolas, Dê Oportunidade Ao Morador De Rua”. “A população tem que entender que o ato de dar esmolas gera efeitos negativos na sociedade, como evasão escolar, prostituição, exploração e violência contra crianças e adolescentes”, explica Neide Zonta, que faz o alerta. “Quando encontrar alguém pedindo esmolas, não dê dinheiro. Entre em contato com a Camim (3882-8444), com a GCM (199) ou com a PM (190), para que essa pessoa possa ser encaminhada para ações que promovam o resgate da dignidade delas”.

Hoje, o número de atendimento pela Camim em Botucatu é expressivo. São mais de 600 pessoas por mês, uma média de 20 a 30 pessoas por dia. “Nesta época de frio esse número aumenta. Desse total, apenas 10% são pessoas de Botucatu.

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A maioria tem idade entre 18 e 59 anos”, explica a coordenadora. Na Central de Atendimento ao Migrante Itinerante Municipal a pessoa em necessidade encontra: abrigo, vestuário, alimentação, higienização, tratamento especializado, encaminhamento, documentação, busca ativa de familiares, montagem de currículo e benefício para destino da cidade de origem.

A Camim fica aberta 24 horas. “Ao invés de doar esmolas, procure encaminhar essas pessoas a Central de Atendimento ao Migrante Itinerante Municipal (Camim) para que tenham um atendimento humanizado e, assim, possam buscar novas oportunidades na dinâmica de vida”, finalizou a assistente social.

Serviços CAMIM: 3882-8444 GCM: 199 Polícia Militar: 190

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