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As caixas-pretas do Boeing 737-500 da empresa Sriwijawa, que sofreu um acidente com 62 pessoas a bordo na Indonésia, foram localizadas neste domingo (10), segundo as autoridades do país.
“Localizamos as caixas pretas, as duas”, disse Soerjanto Tjahjanto, chefe do comitê de segurança, que faz parte do Ministério dos Transportes.
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“Os mergulhadores vão começar a procurá-las e espero que não demore muito para que as encontrem”, afirmou.
Também neste domingo, a polícia de Jacarta confirmou que partes de pertences e de corpos foram encontrados na áreas onde os últimos sinais do voo haviam sido emitidos.
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“Esta manhã recebemos duas malas, uma com os pertences dos passageiros e a outra com partes de corpos”, disse o porta-voz da polícia de Jacarta, Yusri Yunus, à Metro TV. A polícia “está trabalhando para identificá-los”, acrescentou.
Navios de resgate, Exército, helicópteros e mergulhadores trabalham em busca de sobreviventes. Os materiais que são encontrados estão sendo levados para para um posto de primeiros socorros no porto principal de Jacarta.
Segundo o site especializado FlightRadar24, o avião fazia o voo 182 e perdeu mais de 10 mil pés de altitude em menos de um minuto enquanto rumava à cidade de Pontianak, na ilha de Bornéu. Por volta das 4h40 (de Brasília; 14h40 em Jacarta), o Boeing desapareceu.
A viagem duraria cerca de uma hora e 30 minutos. Havia 50 passageiros e 12 tripulantes no avião.
Investigação
Não há qualquer indício que permita determinar as causas. O CEO da companhia aérea disse que o avião estava em boas condições.
A aeronave voou pela primeira vez em maio de 1994. Aviões Boeing 737-500 têm histórico de segurança considerado excelente. Nenhuma companhia brasileira com voos regulares opera esse modelo atualmente; entre as décadas de 1990 e 2000, empresas como Rio Sul e Nordeste, hoje extintas, operavam essas aeronaves.
Trata-se, portanto, de um modelo bastante anterior ao 737 MAX, linha de aviões de Boeing que sofreu com dois acidentes graves recentemente. Um deles, com uma aeronave da Lion Air em 2018, ocorreu na Indonésia.
As tragédias levaram à interrupção dos voos com aeronaves do tipo. Somente no fim do ano passado as autoridades de aviação começaram a permitir a retomada das operações com o 737 MAX.
Fonte: G1