25 de outubro, 2024

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Botucatu: Cachoeira do Véu de Noiva pode ficar dois anos fechada para obras

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Na semana passada, a Prefeitura de Botucatu, através da Defesa Civil, distribuiu um comunica­do informando que devi­do ao início das obras de construção da Represa do Véu de Noiva, no Rio Pardo, o acesso ao públi­co na cachoeira foi inter­rompido devido aos ris­cos de acidentes.

O comunicado não in­formava o tempo de sus­pensão dos serviços, mas a julgar pela dimensão e complexidade da obra, o espaço deverá ficar in­terrompido por até dois anos, conforme admite o coordenador da Defesa Civil, Lucas Trombaco.

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“A empresa está cor­tando e destocando um conjunto de árvores que tem no local e que será encoberto, no futuro, pelas águas da represa. Devido aos riscos com a movimentação de máqui­nas, queda de árvores e o risco de um galho cair no lago e entrar na corren­teza, caindo na cachoeira, por segurança a todos, decidimos suspender as visitações”, informou Trombaco.

A Defesa Civil fez sina­lização indicando a proi­bição, porém não informa quanto tempo. Trombaco conta que a obra vai ser constantemente acom­panhada pela Defesa Civil e outros órgãos, e quando não houver ris­cos para o público, ime­diatamente, a cachoeira será liberada.

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“Não tenho condições de informar se a interrup­ção será temporária ou mais longa. Tudo será di­mensionado em relação ao risco para os usuários da cachoeira. Se não ti­ver riscos vamos liberar o acesso, mas essa questão será analisada de acordo com a obra”, afirmou.

“Colocamos diversas placas informando a proibição de uso da ca­choeira. Vamos atuali­zando com a empresa a possibilidade de uso pela população, mas acredito que não será em breve, já que toda a infraestrutura que existia no local, como o bar, moradia do caseiro e outras construções que existiam na cachoeira, foram derrubadas para instalação do canteiro de obras”, concluiu.

Retirada de Árvores

Neste momento está sendo feita a destocagem e corte de árvores, como pinus e eucalipto de re­florestamento, que foram plantadas às margens do Rio Pardo e suas nas­centes. De acordo com a Defesa Civil, toda aquela região estará sob intensa movimentação de cami­nhões e máquinas pesa­das. Além da área da fu­tura represa, também as estradas de acesso terão alterações na sua rotina.

“Para retirar as árvores que estão sendo cortadas e destocadas, caminhões farão o transporte da ma­deira para outro local e usarão a rodovia Gastão Dal Farra. Portanto, te­remos transito acima da média de caminhões car­regados com materiais de construção e madeira, aumentando os riscos de acidentes e atropela­mentos. Estaremos di­mensionando o trabalho na região para oferecer segurança a todos”, disse Lucas Trombaco, da De­fesa Civil, na Rádio Clube FM.

Jornal Leia Notícias por Haroldo Amaral

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