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Na semana passada, a Prefeitura de Botucatu, através da Defesa Civil, distribuiu um comunicado informando que devido ao início das obras de construção da Represa do Véu de Noiva, no Rio Pardo, o acesso ao público na cachoeira foi interrompido devido aos riscos de acidentes.
O comunicado não informava o tempo de suspensão dos serviços, mas a julgar pela dimensão e complexidade da obra, o espaço deverá ficar interrompido por até dois anos, conforme admite o coordenador da Defesa Civil, Lucas Trombaco.
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“A empresa está cortando e destocando um conjunto de árvores que tem no local e que será encoberto, no futuro, pelas águas da represa. Devido aos riscos com a movimentação de máquinas, queda de árvores e o risco de um galho cair no lago e entrar na correnteza, caindo na cachoeira, por segurança a todos, decidimos suspender as visitações”, informou Trombaco.
A Defesa Civil fez sinalização indicando a proibição, porém não informa quanto tempo. Trombaco conta que a obra vai ser constantemente acompanhada pela Defesa Civil e outros órgãos, e quando não houver riscos para o público, imediatamente, a cachoeira será liberada.
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“Não tenho condições de informar se a interrupção será temporária ou mais longa. Tudo será dimensionado em relação ao risco para os usuários da cachoeira. Se não tiver riscos vamos liberar o acesso, mas essa questão será analisada de acordo com a obra”, afirmou.
“Colocamos diversas placas informando a proibição de uso da cachoeira. Vamos atualizando com a empresa a possibilidade de uso pela população, mas acredito que não será em breve, já que toda a infraestrutura que existia no local, como o bar, moradia do caseiro e outras construções que existiam na cachoeira, foram derrubadas para instalação do canteiro de obras”, concluiu.
Retirada de Árvores
Neste momento está sendo feita a destocagem e corte de árvores, como pinus e eucalipto de reflorestamento, que foram plantadas às margens do Rio Pardo e suas nascentes. De acordo com a Defesa Civil, toda aquela região estará sob intensa movimentação de caminhões e máquinas pesadas. Além da área da futura represa, também as estradas de acesso terão alterações na sua rotina.
“Para retirar as árvores que estão sendo cortadas e destocadas, caminhões farão o transporte da madeira para outro local e usarão a rodovia Gastão Dal Farra. Portanto, teremos transito acima da média de caminhões carregados com materiais de construção e madeira, aumentando os riscos de acidentes e atropelamentos. Estaremos dimensionando o trabalho na região para oferecer segurança a todos”, disse Lucas Trombaco, da Defesa Civil, na Rádio Clube FM.
Jornal Leia Notícias por Haroldo Amaral