08 de outubro, 2025

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Burnout parental: Kidzenith busca aliviar a carga mental

‘Burnout’? Saiba como identificar os sintomas e o que fazer para evitar

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Especialistas alertam para os sinais do esgotamento físico e mental e reforçam a importância de pausas, sono de qualidade, boa alimentação e atividades relaxantes.

O burnout, estado de exaustão física, mental e emocional causado pelo estresse crônico, tem se tornado cada vez mais comum. Segundo Hannah Nearney, psiquiatra e diretora médica da Flow Neuroscience, no Reino Unido, trata-se de “um colapso em que as pessoas se sentem exaustas, emocionalmente desligadas, desmotivadas e incapazes de funcionar”.

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A médica explica que indivíduos neurodivergentes, cujos cérebros funcionam fora do padrão típico — como pessoas com autismo, TDAH, dislexia e outras condições neurológicas —, tendem a ser mais afetados. “Essas pessoas sofrem estresse prolongado ao tentar mascarar seus desafios cognitivos, o que as torna mais vulneráveis a ciclos frequentes de sobrecarga e esgotamento”, destaca Nearney.

O jornal britânico The Independent ouviu outros especialistas que reforçam a importância de reconhecer os sinais do burnout, que incluem cansaço constante, irritabilidade, insônia, alterações de humor e queda de motivação. Para Penny Weston, especialista em bem-estar, “as pessoas podem vivenciar o burnout de formas diferentes, mas geralmente há perda de entusiasmo no trabalho e redução de produtividade”.

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Os meses mais frios, com menos luz solar e mudanças hormonais, também podem intensificar o problema. Nearney ressalta que “reconhecer o que está acontecendo e ser honesto consigo mesmo e com os outros é o primeiro passo para buscar ajuda”.

O corpo também manifesta sinais físicos de esgotamento, como dores de estômago, irritações na pele e baixa imunidade, que se agravam com má alimentação e noites mal dormidas. A nutricionista Cara Shaw alerta que “dietas restritivas, jejum prolongado e consumo excessivo de açúcar ou ultraprocessados aumentam o cortisol e agravam o cansaço e a ansiedade”.

Entre os alimentos que ajudam na recuperação estão vegetais, grãos integrais, frutas cítricas, carnes magras, peixes e oleaginosas. “O ideal é uma alimentação quente, variada e rica em nutrientes”, orienta Shaw.

A atividade física é outro pilar essencial. “Não coloque metas inalcançáveis. Mesmo treinos curtos e caminhadas ao ar livre ajudam a reduzir o estresse e melhorar o humor”, afirma a fisioterapeuta e coach de saúde Edwina Jenner.

Além disso, pausas regulares, meditação e sono de qualidade são fundamentais para equilibrar corpo e mente. A psicóloga Becky Spelman explica que “fazer pequenas pausas diárias e tirar férias de tempos em tempos é essencial para restaurar a energia mental e preservar o bem-estar emocional”.

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