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Carlos Augusto se envolveu em briga com ex-Polegar Ricardo Costa (Foto: Luara Leimig/TV Vanguarda)
A agressão ao ex-Polegar Ricardo Costa no último domingo (7) no food truck em que ele trabalha em Taubaté, no interior de São Paulo, foi motivada por uma desavença familiar. A informação é do cunhado do ex-músico, Carlos Augusto Santos Magro, que admitiu em depoimento à polícia ter ido ao local no fim de semana armado com um pedaço de madeira para bater em Costa, que revidou com uma facada que atingiu a mão do agressor.
Magro prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (11) e vai responder em liberdade por lesão corporal. O ex-Polegar ainda não prestou depoimento, mas pode responder pelo mesmo crime. Até a tarde desta quinta ele seguia internado no Hospital Regional em Taubaté.
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De acordo com a defesa do cunhado, as brigas em família começaram há cerca de 1 ano e meio, quando o ex-Polegar começou a namorar a irmã de Magro. De acordo com o advogado dele, Hélio Barbosa, Costa teria tentando impor regras à família, como um rateio das despesas na casa da sogra, onde moram mais de cinco pessoas da família.
Nem o ex-Polegar, nem o cunhado vivem no imóvel, mas teriam começado a se desentender por esse motivo.
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Magro também acusa o ex-músico de humilhar membros da família. “Uma semana antes da briga teve um desentendimento entre o Ricardo e um sobrinho do Carlos Augusto por causa do corte de cabelo do rapaz. Ele entrou no mercado onde o jovem trabalha e começou a hostilizá-lo, mandando cortar o cabelo direito. Para o Carlos Augusto, esse menino é como filho dele, por isso ele foi tirar satisfação”, contou Barbosa.
No depoimento Magro admite que ficou irritado e foi de ônibus até o food truck do ex-Polegar tirar satisfação sobre o que ocorreu no mercado.
“Ele disse que entrou no food truck e deu uma paulada no Ricardo, que começou a correr atrás dele com uma faca. Clientes o ajudaram e tentaram conter a briga, foi quando o Ricardo recebeu mais uma paulada e desmaiou. O meu cliente conseguiu pegar a faca, fugiu e jogou a arma no telhado de uma casa em um bairro próximo”, contou o advogado. A arma foi achada pela polícia nesta quinta-feira e foi apreendida.

Versão do ex-Polegar
Apesar de não ter prestado depoimentoà Polícia Civil, no registro da ocorrência feita pela Polícia Militar com base no que o ex-músico contouno dia da agressão, Ricardo Costa contou que foi agredido por dois homens enquanto trabalhava. Ele não soube dizer quem eram os agressores, nem o motivo da briga.
Ele foi procurado novamente nesta quinta para comentar o assunto, mas não atende as ligações da reportagem.
De acordo com o delegado Horácio Campos, respondável pela investigação do caso, o ex-Polegar pode não ser indiciado se ficar comprovado em depoimento dele e de testemunhas que ele agiu em legítima defesa.
Fonte: G1