25 abril, 2024

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Briatore diz que alertou Alonso sobre proteção de Ron Dennis a Hamilton na McLaren

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Em entrevista ao podcast oficial da Fórmula 1 (Beyond the Grid), Flavio Briatore falou dos bastidores da ida de Fernando Alonso para a McLaren em 2007. Na época, o italiano era não só o chefe do espanhol na Renault, equipe pela qual ele foi bicampeão (2005/2006), mas também ser agente. Segundo Flávio, ele teria alertado Alonso contra a mudança, já que Fernando teria de dividir equipe com o protegido de Ron Dennis, um tal de Lewis Hamilton.

– Ele foi para a McLaren e não fiquei feliz com isso, porque não era como o Schumi indo para a Ferrari. Isso era o Fernando indo para a McLaren, algo que nunca foi o sonho dele. Especialmente porque eu falei para ele: tem o novo rapaz, e o novo rapaz era Lewis Hamilton. E esse novo rapaz é protegido de Ron Dennis, como você e eu. E eu você terá de lutar contra alguém que é protegido por Ron Dennis.

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Mas, segundo Briatore, Alonso ignorou os avisos por achar que qualquer preferência que Dennis tivesse por Hamilton iria pelo ralo quando o espanhol mostrasse ser mais veloz, isso acabaria com quaisquer jogos políticos e, por isso, respondeu ao agente: “Não, não, não… Eu sou mais veloz.”

– Mas a questão é que àquela altura, ninguém sabia o quão rápido era Lewis Hamilton. Porque se o Ron Dennis soubesse o quão rápido seria Hamilton de cara, ele não gastaria uma enorme quantia de dinheiro para pagar Fernando. Se eu sei que eu tenho um piloto muito rápido em casa, por que precisaria de um outro? E aí a briga foi enorme – relata briatore.

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O italiano afirma que mesmo quando a relação entre Alonso e Ron Dennis entrou em colapso, ele preferiu não intervir.

– Ron Dennis fazia tudo por conta própria, você não precisava ajudar ele. Eu só observava. E fui vendo como as coisas se desenrolaram. Depois de duas corridas, eu vi que chamaram Hamilton para os boxes antes de Alonso. Aquilo já era o bastante, porque eu conhecia Fernando…

No texto do F1 memória, o repórter Fred Sabino relembra que no conturbado campeonato de 2007, McLaren e Ferrari eram as grandes forças da Fórmula 1. Os pilotos Fernando Alonso e Lewis Hamilton, da equipe inglesa, e Felipe Massa e Kimi Raikkonen, da italiana, se revezaram nas primeiras posições na tabela e venceram todas as 17 provas da temporada.

No entanto, a McLaren era ligeiramente superior na maioria das pistas e despontou como favorita ao título. O problema é que a rivalidade entre Alonso e Hamilton explodiu, e, um mês depois de o escândalo de espionagem ser deflagrado, o espanhol entregou à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e-mails nos quais ficava comprovado o conhecimento do caso por parte do chefão Ron Dennis.

A situação no time ficou tão dramática, que circulou na mídia europeia o boato (nunca confirmado) de que Alonso teria sido sabotado pela própria McLaren na calibragem dos pneus durante a classificação do GP da China, penúltima prova da temporada, para que Hamilton fosse favorecido. Em meio a uma enorme crise interna, Hamilton e Alonso perderam o título para Kimi Raikkonen, que arrancou nas etapas finais do campeonato e ainda contou com erros do inglês, que fazia sua temporada de estreia. Mesmo perdendo o tri, Alonso estava aliviado por não ter sido superado por Hamilton – terminaram empatados com 109 pontos, um a menos do que Raikkonen. Sem nenhum clima para ficar na McLaren, Alonso voltou para a Renault.

Alonso e Hamilton se envolveram em polêmica na Hungria, em 2007 — Foto: Getty Images
Alonso e Hamilton se envolveram em polêmica na Hungria, em 2007 (Fotos: Reprodução)

Questionado de o espanhol ainda teria chance de ir bem na F1 caso voltasse para a categoria, Briatore foi direto…

– 100%. Ele é um Rottweiler. Veremos, tem um monte de contratos no fim e as pessoas saem de um lugar para outro, então veremos. Eu gostaria de ver Fernando em um time que tenha pelo menos 50% de chance de vencer corridas. Você tem Mercedes, Ferrari e RBR.

Fonte: G1

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