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Três brasileiros foram presos na cidade de Northborough, no estado americano de Massachusetts, suspeitos de matar a tiros um compatriota adolescente, de 16 anos, durante uma festa. O crime, que aconteceu durante o final de semana, é investigado pela polícia local. O trio foi detido por posse de arma de fogo e munições.
Ygor Correia foi baleado na manhã de domingo, após policiais serem acionados para atender uma ocorrência envolvendo uma pessoa brandindo uma arma durante uma festa no endereço Howard Street. O jovem foi levado de ambulância, mas declarado morto ao chegar no hospital. Um adolescente de 17 anos e outras duas pessoas também ficaram feridas no episódio.
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Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o momento em que o disparo é feito durante a festa. Veja abaixo:
Outros três jovens de origem brasileira foram detidos e apontados como suspeitos no crime. Wallisom Texeira da Silva, de 20, Arnoldo Nogueira Filho, de 19 e Pedro de Souza Passos, de 27, foram indiciados de porte de arma de fogo e de munições no Tribunal Distrital de Westborough.
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Uma arma de fogo foi encontrada no carro, registrado em Nova York, no qual os três foram parados pelas autoridades. Na direção do veículo estava uma mulher não identificada, que foi a responsável por organizar a festa para celebrar seu aniversário de 21 anos. O trio estava no banco de trás do carro, onde munições foram encontradas em duas bolsas, segundo o jornal Boston Herald.
Em uma bolsa da marca Gucci, os policiais encontraram, além de munição, o passaporte de Wallisom da Silva. Momentos depois, as autoridades encontraram uma arma de fogo nos arredores da casa onde o crime aconteceu. Wallisom da Silva, que foi detido sem direito a fiança, admitiu ser dono da arma.
Segundo o Boston Herald, os outros dois brasileiros não reivindicaram a propriedade de qualquer uma da arma de fogo ou das bolsas e munições. O advogado de Arnaldo Nogueira Filho alegou em audiência que não há evidência de conexão entre o armamento, seu cliente e a morte do brasileiro. Já o advogado de Pedro Passos afirmou que a falta de detalhes na queixa-criminal é motivo de improcedência.
— Não há indicação do motivo pelo qual o veículo foi parado na declaração dos fatos, não há indicação do motivo pelo qual o veículo estava sendo revistado na declaração dos fatos — disse o advogado de Passos, segundo a emissora NBC.
Fonte: G1