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Rússia e Ucrânia fizeram uma troca de prisioneiros do conflito entre os dois países. E entre eles está um brasileiro.
O abraço esperou cinco anos, desde quando começou a guerra no Leste da Ucrânia.
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Um exército de parentes foi receber os 76 militares agora livres. Nesta segunda-feira (30), os combatentes ucranianos estavam armados com flores. Uma noite de paz e amor.
França e Alemanha colocaram Rússia e Ucrânia para conversarem em Paris, num encontro de cúpula no começo de dezembro. A troca de prisioneiros foi um gesto para distensionar os dois governos.
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O conflito no Leste ucraniano começou em 2014, depois que a Rússia anexou a região da Crimeia.
Do lado russo, 124 prisioneiros também ganharam a liberdade. Um deles seria o brasileiro Rafael Lusvarghi, de 35 anos. Ele foi policial militar em São Paulo e diz também ter atuado nas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e na Legião Estrangeira.
Ele lutou ao lado dos separatistas e postava com frequência vídeos de ações militares. Rafael acabou preso e, em 2018, foi condenado a 13 anos de prisão.
O Itamaraty confirmou que a troca envolveu um brasileiro, mas não revelou a identidade da pessoa. O Ministério das Relações Exteriores afirma que esse brasileiro preferiu viajar direto para a Rússia em vez do Brasil.
A guerra no Leste ucraniano matou mais de 13 mil pessoas. Já existe um acordo de cessar-fogo, mas Ucrânia e Rússia estão longe de se abraçarem.
Fonte: G1