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Um proprietário de terra e dois trabalhadores, um deles de nacionalidade brasileira, foram sequestrados e assassinados em uma região agrícola no centro do Paraguai, a cerca de 200 quilômetros da capital Assunção, informou a polícia paraguaia nesta terça-feira (23).
O agricultor Helmut Ediger, de 74 anos e de origem alemã, e seus funcionários, o brasileiro Odair dos Santos e o paraguaio Rolando González, foram encontrados mortos na colônia menonita — uma corrente do cristianismo — de Friesland, situada nas imediações de Itacurubí del Rosario, a cerca de 200 quilômetros da fronteira com o Brasil, diz o boletim de ocorrência policial ao qual a AFP teve acesso.
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As vítimas tinham sido sequestradas ontem por um grupo criminoso que ainda não foi identificado pelas autoridades.
“A informação preliminar que temos é que houve pagamento de resgate”, disse aos jornalistas a promotora responsável pelo caso, María Irene Álvarez, que estimou um pagamento de US$ 300 mil, conforme a versão do filho de Ediger.
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El fiscal José Godoy y la fiscal de la Unidad Especializada de Antisecuestros Maria Irene Álvarez intervienen en el caso de Homicidio y #Secuestro ocurrido en la zona de San Pedro. El colono menonita Helmut Ediger, de 74 años de edad, fue secuestrado y asesinado por sus captores pic.twitter.com/RUbBlWtQEK
— Fiscalía Paraguay (@MinPublicoPy) November 23, 2021
Além disso, um terceiro trabalhador, de 18 anos, conseguiu fugir dos sequestradores, segundo a versão policial.
Ediger era menonita, um movimento cristão que constitui uma importante força econômica do Paraguai. Cerca de 40 mil menonitas se estabeleceram em diversos assentamentos no país sul-americano desde 1927.
Violência no Paraguai
As forças de segurança do Paraguai costumam apontar o pequeno grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP) como responsável por assassinatos, sequestros e ataques que aconteceram nesta região nos últimos anos.
No entanto, o subcomandante de polícia, o comissário Gilberto Fleitas, descartou a atuação do grupo citado no crime ocorrido em Itacurubí del Rosario.
“Esta não é a zona do EPP”, afirmou Fleitas, que prometeu identificar e localizar os responsáveis.
Fonte: Yahoo!