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A Justiça de Connecticut condenou um brasileiro nesta segunda-feira pelo estupro de uma menina de 4 anos. Mauredson Chaves (foto), de 40 anos, foi flagrado pelas câmeras de monitoramento da babá quando estuprava a criança, em fevereiro de 2019. A sentença determinou o cumprimento de 16 anos de prisão.
Chaves havia confessado o estupro. Ele admitiu ter abusado da menina de 4 anos, assim como de outras duas crianças, de 10 e 9 anos na época. O brasileiro também responde por esses outros dois crimes. As informações são do jornal “Connecticut Post”.
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O flagrante contra Chaves ocorreu após a mãe da menina ter recebido um alerta em seu telefone. A mensagem foi enviada depois que uma das câmeras havia sido coberta por um casaco e impossibilitava a visão. Quando a mãe verificou a outra câmera, ela observou Chaves violentando a menina.
As imagens foram analisadas pela polícia. O arquivo mostrava ainda Chaves violentando as outras duas meninas. Ambas confirmaram que foram abusadas durante entrevistas feitas pelas autoridades locais.
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Durante o julgamento, a promotora Mary Sanangelo descreveu o depoimento de uma das vítimas. Uma das meninas contou ter recebido oferta de dinheiro e de videogames por parte do agressor.
A promotora também lembrou que já havia lidado com centenas de casos de violência sexual, mas que os atos de Chaves foram os mais “deparavados e hediondos” que tomou conhecimento.
— Este é de longe um dos piores casos que este tribunal, creio eu, já experimentou — disse Sanangelo.
Chaves está preso desde fevereiro de 2019. O mandado foi expedido depois que um médico confirmou que havia tratado a vítima de 4 anos. O brasileiro teve seu carro parado pela polícia quando estava prestes a pegar uma rodovia. Na ocasião, ele carregava uma mala de roupas e tinha o passaporte vencido.
No julgamento, o defensor público Kenneth Bunker disse que embora nada pudesse mudar ou explicar o que aconteceu, Chaves está “incrivelmente arrependido” por seus crimes. Ele também concordou em ser deportado para seu Brasil assim que saísse da prisão.
Fonte: G1