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A seleção brasileira masculina de vôlei sofreu, mas venceu de virada o Irã por 3 sets a 2 na manhã desta sexta-feira, em Tóquio, e se manteve invicta na Liga das Nações, torneio realizado pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei). O time comandado por Renan Dal Zotto triunfou com parciais de 23/25, 25/16, 21/25, 33/31 e 15/10. O duelo ocorreu no Musashino Forest Sport Plaza, na capital japonesa.
Foi o quarto resultado positivo brasileiro na competição. Na semana passado, a equipe havia batido em Katowice (Polônia), Estados Unidos, Austrália e os anfitriões.
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Se Lucarelli foi o maior pontuador, com 20 pontos, os destaques vieram do banco de reservas. Leal, por exemplo, anotou 16 pontos e contribuiu para a reação brasileira ao lado do oposto Alan, do central Flávio e do levantador Thiaguinho.
– O Brasil sempre foi conhecido por ter um grupo homogêneo, que surge nas horas difíceis e isso aconteceu hoje. Eles estavam colocando o nosso time em dificuldade, sacando pouco, construindo pouco no contra-ataque e, quando eu e o Alan entramos, tentamos trazer um pouco mais de vibração para o time e conseguimos esses contra-ataques que estávamos precisando – afirmou Thiaguinho.
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O Irã complicou a vida da equipe brasileira sobretudo por sua eficiência nos bloqueios e com uma estratégia de saques flutuantes.
– A equipe do Irã vem jogando muito bem. Fizemos o estudo ontem e sabíamos da dificuldade que seria, principalmente para marcá-los em termos de bloqueio e foi realmente a nossa grande dificuldade até a metade do quarto set. Acredito que vamos ter mais jogos difíceis como esse e, com isso, precisar do grupo todo – disse Lucão.
A partir da partida contra o Japão às 6h40 deste sábado, a seleção volta a contar com o técnico Renan Dal Zotto no banco. Ele estava suspenso por atitude anti-desportiva por ter interferido em uma disputa de ponto no Campeonato Mundial da Itália e Bulgária, no ano passado. Marcelo Fronckowiak, assistente técnico que foi o interino na ausência do treinador, agradeceu aos jogadores pela confiança.
– Estou super feliz. Não é uma responsabilidade pequena primeiro substituir um técnico extremamente vitorioso, segundo de uma seleção que está sempre na expectativa de pressão. Tenho que agradecer aos jogadores, o suporte do Renan e de toda a comissão técnica e gratidão é uma palavra interessante neste momento. Além disso, dedico ao meu pai, que faleceu há duas semanas e que sempre foi um incentivador da minha carreira. Sei que ele ia gostar muito de ver isso – comentou.
Fonte: G1