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No caminho para o título, um gigante. Mas, em resposta, uma atuação quase perfeita. No confronto entre os atuais campeões olímpicos contra os mundiais, o Brasil se impôs. Em um jogaço, a seleção derrubou a Polônia em 3 sets a 1, parciais 22/25, 25/23, 25/16 e 25/14, e garantiu a primeira conquista na Liga das Nações, em Rimini, na Itália. No maior teste rumo às Olimpíadas de Tóquio, o time brasileiro se firma no topo como um dos favoritos a mais um ouro nos Jogos.
Foi um início tenso, como havia de ser. Diante da forte Polônia, o Brasil soube esperar o momento para reagir. Depois de largar atrás no primeiro set, conseguiu neutralizar os ataques de Kubiek e Leon para virar a partida rumo ao título da Liga das Nações. Em um jogo quase perfeito, a seleção contou com o brilho da trinca formada por Leal, Wallace e Lucarelli. Bruninho, com talento e vibração, chamou o jogo nos momentos mais complicados e guiou o time à vitória.
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Wallace foi o grande nome do jogo. O oposto, em uma fase final perfeita, reconhecida com o título de MVP, terminou a partida com 22 pontos. Leal, com 17, e Lucarelli, com 13, também brilharam no ataque e na recepção do forte saque polonês. Pelos rivais, Kurek fechou a decisão como maior destaque, com 17 pontos.
É o primeiro título do Brasil na Liga das Nações. Nas duas edições anteriores, em 2018 e 2019, sequer havia subido ao pódio – terminou em quarto lugar. Maior campeão da história da Liga Mundial, competição que antecedeu a criação da nova Liga, com nove títulos, o Brasil retoma o topo. O último título havia sido em 2010. Mais cedo, ao bater a Eslovênia, a França conquistou o bronze.
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Foi uma campanha quase perfeita. Na fase de classificação, apenas duas derrotas, para França e Rússia. Nas finais, duas atuações perfeitas, contra França e Polônia, para garantir o título em Rimini, na Itália. Uma preparação em alto nível rumo às Olimpíadas.
O título também coroa uma fase de preparação conturbada. Logo no início dos treinamentos, Renan Dal Zotto foi internado após infecção por coronavírus. Ficou mais de um mês internado, intubado durante boa parte do tempo. O técnico, substituído à beira da quadra por Carlos Schawnke, está em fase final de recuperação. Do Brasil, falou com o time todos os dias, orientando em preleções antes das partidas. No retorno ao país, voltará a assumir o comando da seleção antes dos Jogos de Tóquio.
Fonte: G1 – Foto: Divulgação