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Quem tem um animal de estimação em casa sabe dos inúmeros benefícios que essa companhia pode trazer, além, é claro, do senso de responsabilidade por parte dos donos.
A população no país é de cerca de 140 milhões de bichos de estimação, entre cães, gatos, peixes, aves e répteis e pequenos mamíferos, segundo pesquisa divulgada em julho deste ano pelo Instituto Pet Brasil. Em 2013, ano do último levantamento feito pelo IBGE sobre o tema, eram 132 milhões.
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Ou seja, em 6 anos, este número aumentou em 8 milhões. Com esse total, trata-se da terceira maior população de pets do mundo, sendo superada somente pela China e pelos EUA.
Ao mesmo tempo, o Brasil tem mais de 170 mil animais de estimação abandonados sob cuidado de ONGs. Se considerarmos os que vivem nas ruas ou sob tutela de famílias em extrema pobreza, que não têm condição para criá-los, esse número ultrapassa quatro milhões.
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Para muita gente, como para Sonia Cristina, esses companheiros são a chave para uma transformação na vida. A doença do pitbull dela serviu como estímulo para que fundasse o projeto Vida Pitbull, que resgata e cuida de cães vítimas de maus tratos e abandonos.
“Esse cachorro salvou minha vida. Foi um momento muito difícil, eu pensava em tentar o suicídio. Por conta dele estar doente, eu pensei em cuidar dele. Ele fez parte da minha família e com quatro anos ele faleceu. Eu prometi a ele que ia salvar quantos a minha mão pudesse alcançar”, contou.
A diretora executiva do Instituto Pet Brasil, Martina Campos, afirma que os números devem ser analisados separadamente, já que as pessoas estão mais conscientes sobre os cuidados com os bichinhos. “Quando você traz ele na proporção real de números no Brasil, é um número baixo. Isso significa que o brasileiro está mais responsável.”
Já para a presidente da ONG Ampara Animal, Juliana Camargo, muitos não avaliam com antecedência se possuem a estrutura necessária para receber os animais. “É muita responsabilidade trazer um animal para a sua vida, requer tempo, investimento. As pessoas que querem algo prático, é melhor ter um bicho de pelúcia.”
O mercado pet nacional representa 5% do faturamento mundial, perdendo apenas para os Estados Unidos, com uma fatia de 40%. No ano passado, foram movimentados mais de R$ 34 bilhões, um aumento de 4% em relação a 2017.
Fonte: Jornal Metro