28 março, 2024

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Brasil perde para o Canadá e fica sem medalha no futebol feminino

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Após encantar os torcedores no início do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos, com direitos a gritos de “Marta” em jogos da equipe masculina, a Seleção Brasileira despediu-se da competição sem medalha. No início da tarde desta sexta-feira, em Itaquera, o time de Vadão voltou a mostrar ineficácia no ataque, pecou na defesa e acabou derrotado por 2 a 1 (gols de Rose e Sinclair; Beatriz descontou) pelo Canadá na disputa pelo bronze.

Diante das canadenses, o Brasil, que havia anotado oito gols nas duas primeiras rodadas das Olimpíadas, ainda ultrapassou a marca de 400 minutos sem balançar as redes – ficou no 0 a 0 com África do Sul, Austrália e Suécia, seleção diante da qual foi eliminado da briga pelo ouro nas semifinais, nos pênaltis.

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Do outro lado, o Canadá festejou bastante a conquista de sua primeira medalha no futebol feminino em uma edição de Jogos Olímpicos. O Brasil tem duas pratas na história, obtidas em Atenas 2004 e em Pequim 2008, perdendo para os Estados Unidos na decisão em ambas as ocasiões.

O jogo – A Seleção Brasileira parecia animada para a disputa da medalha de bronze. Quando subiram no gramado para realizar aquecimento, as comandadas de Vadão interagiram bastante com o público de Itaquera, igualmente entusiasmado para o jogo que definiria o terceiro colocado do torneio de futebol feminino das Olimpíadas.

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Quando a bola rolou, o Brasil deu sinais de que poderia alegrar ainda mais a sua torcida. Tinha mais posse de bola diante de um Canadá que, mesmo cauteloso, adotava uma postura bem distinta daquela da Suécia, muito retrancada nas semifinais dos Jogos Olímpicos.

O problema é que as canadenses, ao contrário das suecas, mostraram-se capazes de também incomodar bastante a defesa brasileira. Como aos oito minutos, quando Sinclair se apresentou para uma cobrança de falta e acertou o travessão. Errante na defesa, o Brasil tomou outros sustos na sequência, o que gerou uma bronca da goleira Bárbara em suas companheiras.

Aos 25 minutos, não houve como parar o Canadá. Lawrence puxou um contra-ataque rápido para o time da América do Norte, levando a melhor sobre Fabiana na ponta esquerda antes de fazer o cruzamento para a área. Lá dentro, Rose empurrou a bola para a rede.

O gol canadense desanimou boa parte da torcida. O jogo não havia chegado nem sequer à metade, e alguns já entoavam o coro de “eu acredito”. Outros preferiram extravasar a cada reposição de bola da goleira Lebbé, com bizarros gritos de “bicha”, além de protestar contra a árbitra romena Teodora Albon.

Dentro de campo, a Seleção Brasileira até tinha controle emocional, mas não tático. A estratégia da equipe de Vadão se resumia a jogar a bola para Marta, bem marcada, arriscar jogadas individuais, quase sempre sem sucesso. Também foram muitos os erros de passe e de domínio até o final do primeiro tempo.

Na tentativa de resolver os problemas do Brasil, Vadão sacou a apagada Cristiane no intervalo para a entrada de Debinha. Não adiantou. O jogo da sua equipe continuava a não fluir na segunda etapa, o que já começava a tirar a paciência das atletas brasileiras.

Para piorar, a Seleção Brasileira sofreu outro gol aos sete minutos. Rose foi lançada por Fleming na direita, invadiu a área e bateu rasteiro para devolver o presente que havia ganhado no tempo inicial de partida. Sinclair apareceu para completar para dentro.

Abatido à beira do campo, Vadão recorreu à troca de Andressa Alves por Poliana. A Seleção Brasileira se lançou ao ataque de maneira ainda mais desesperada, abrindo espaços para o Canadá contragolpear. Foi assim que Rose ficou com liberdade dentro da área e concluiu na trave.

Quando a maioria da torcida já não tinha mais motivação nem para gritas que acreditava, a Seleção Brasileira ainda renovou as suas esperanças. Aos 33 minutos, a bola foi lançada na área em um arremesso de lateral e desviada por Érika. Sobrou para Beatriz, que girou em cima de Zadorsky e descontou.

Com a vantagem canadense novamente em um gol, a Seleção Brasileira pressionou bastante nos minutos derradeiros de partida, empurrada pelo apoio dos alaridos histéricos vindos das arquibancadas de Itaquera. Não foi suficiente para empatar o jogo, apesar de o esforço de Marta e suas companheiras ter sido reconhecido com muitos aplausos.

FICHA TÉCNICA – BRASIL 1 X 2 CANADÁ

Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 19 de agosto de 2016, sexta-feira
Horário: 13 horas (de Brasília)
Árbitra: Teodora Albon (Romênia)
Assistentes: Petruta Iugulescu (Romênia) e Maria Sukenikova (Eslováquia)
Público: 39.718 pessoas
Cartões amarelos: Andressa Alves, Marta e Rafaelle (Brasil)
Gols: BRASIL: Beatriz, aos 33 minutos do segundo tempo; CANADÁ: Rose, aos 24 minutos do primeiro tempo, e Sinclair, aos 7 minutos do segundo tempo

BRASIL: Bárbara; Fabiana, Rafaelle, Mônica e Tamires (Érika); Thaisa, Formiga e Marta; Beatriz, Cristiane (Debinha) e Andressa Alves (Poliana)
Técnico: Vadão

CANADÁ: Lebbé; Bélanger, Buchanan, Zadorsky e Lawrence; Matheson (Schmidt), Scott e Fleming; Rose (Chapman), Sinclair e Tancredi (Beckie)
Técnico: John Herdman

 

Fonte: Yahoo!

 

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