25 de novembro, 2024

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Brasil fecha participação no surfe do Pan com ouro e bronze

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Com mais duas medalhas conquistadas no último dia de disputas do surfe, sendo mais uma de ouro, o Time Brasil encerrou a sua participação de sucesso na estreia da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Os brasileiros festejaram neste domingo em Punta Rocas o título de Chloé Calmon, na categoria longboard, os famosos pranchões, e o terceiro lugar de Nicole Pacelli, no stand up paddle (SUP) wave, com remos. No total, foram quatro medalhas, com outro ouro de Lena Guimarães Ribeiro e a prata de Vinnicius Martins, ambas no SUP race, na sexta-feira.

Atual líder do ranking mundial da World Surf League (WSL), Chloé confirmou o favoritismo e venceu todas as baterias que disputou. Na grande final, superou a peruana, Maria Fernanda Reyes, vice-campeã mundial, por 15,36 a 12,76. A comemoração foi toda a equipe do Time Brasil e também com seus pais, Miguel e Ana, que estavam na arquibancada.

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“Eu sabia que ia ser uma bateria bem disputada, toda a torcida estava a favor da Maria Fernanda. Deixei todos as emoções, todos os pensamentos de medalha de lado, entrar fria. Tinha uma estratégia em mente. Observei muito as condições do mar e toda vez que fechava os olhos, visualiza as ondas que eu ia pegar. Mais do que uma vitória para mim, é uma vitória para todo o país, uma vitória para o surfe e para todos os amantes do longboard”, comentou Chloé.

Ela também falou da presença dos pais. “Sabia que eles estavam na arquibancada. Não tem emoção melhor do que comemorar com os dois. Cheguei como favorita e tinha muita pressão em cima de mim. Consegui deixar de lado e surfar bem”, festejou Chloé, que para colocar a medalha de ouro no peito venceu cinco baterias. A mais dura, foi a anterior à finalíssima, com a canadense Mathea Dempfle-Olin, que acabou com o bronze. Na final, a brasileira construiu o resultado logo nas duas primeiras ondas surfadas, primeiro com um 7,33 e depois um 8,03, deixando a rival precisando de 8,43 pontos.

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Antes de Chloé, o Time Brasil já tinha comemorado o bronze de Nicole Pacelli, que acabou superada pela campeã Isabella Gomez, da Colômbia – 14,10 a 11,56. Duas fases antes, a brasileira havia vencido a mesma Isabela. Desta vez, Nicolle saiu na frente, com 5,33, a colombiana assumiu a ponta com a melhor nota da bateria, um 7,33, mas a atleta do Time Brasil virou, com um 6,23, mas Izzi no final mudou novamente o placar, com 6,77.

Ela confessou que saiu chateada do mar por não ter disputado o ouro, mas vibrou com a conquista da medalha para o Brasil num momento histórico da modalidade. “Quando eu saí do mar, fiquei um pouco frustrada, porque como toda competidora queria ir além, mas minha bateria foi bem difícil. Ela é minha maior rival no Circuito Mundial. Também é campeã mundial. Essa bateria poderia ter sido uma final”, falou.

“Fiquei triste, mas depois caiu a ficha de que estou representando o Brasil no primeiro evento de ciclo olímpico que o stand up participa e estou levando para o Brasil a primeira medalha do stand up wave. Isso significa muito para mim. Estou bem feliz de levar essa medalha histórica. Meu objetivo aqui era uma medalha. Estou feliz de poder fazer parte dessa história. Quando comecei, nunca pensei que o SUP poderia algum dia participar de um Pan. Esse é o maior evento do stand up até hoje e estou muito feliz e honrada de fazer parte desse momento”, vibrou.

Fonte: Yahoo!

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