27 abril, 2024
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O Brasil e a Organização dos Estados Americanos (OEA) defenderam nesta segunda-feira (10) a realização de eleições na Venezuela como uma saída para a crise social, política e econômica que o país enfrenta. A pressão internacional sobre a Venezuela cresceu nos últimos dias depois que a mais alta instância judiciária do país revogou, temporariamente, as funções do Parlamento.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) considerou a iniciativa, que foi revista dias depois, uma “grave alteração” da Constituição. O secretário-geral da entidade, Luis Almagro, se reuniu nesta segunda com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes. Ao final do encontro, ambos fizeram uma declaração à imprensa.
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Nunes, disse que é preciso insistir no calendário eleitoral e na liberação dos presos políticos. Defendeu também que sejam mantidas as prerrogativas da Assembleia Nacional da Venezuela.
“É fundamental insistirmos, como temos insistido, na urgência da confirmação do calendário eleitoral. O povo precisa falar. A voz do povo é central na solução da crise venezuelana”, declarou o ministro.
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O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, afirmou que eleições são a única saída para a crise institucional enfrentada pelo país sul-americano, que, segundo ele, precisa de um governo legítimo.
“A única saída da crise institucional e política é com eleições, com um cronograma eleitoral. A Venezuela precisa de um governo legítimo, que permita ao país captar mais recursos financeiros, mais apoios internacionais, para recuperar seu aparato produtivo e social”, disse Luis Almagro.
“Somos conscientes do problema que tem a Venezuela, um país afetado completamente por uma crise econômica, social política, cultural como não se havia visto em nenhum momento antes”, completou o secretário-geral da OEA.
Além do assunto Venezuela, Nunes e Almagro informaram que debateram também sobre a organização da próxima assembleia geral da OEA, que será realizada no México em junho.
Resposta às críticas
“Não metam o nariz na Venezuela. Rejeitamos [as críticas], porque, em concerto, promovem a intervenção da Venezuela para simplesmente satisfazer os interesses de Washington e os mandatos que lhes dão dos Estados Unidos”, disse a ministra venezuelana das Relações Exteriores à imprensa estatal.
Fonte: Yahoo!
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