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Os botucatuenses (Pessoas Físicas e Jurídicas) pagaram R$ 92 milhões em impostos no ano passado, conforme apontou o cálculo feito pela Associação Comercial e Empresarial de Botucatu (ACEB), em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), por meio de seu tradicional Impostômetro.
A soma de todos os impostos e tributos pagos em 2019 chegou a R$ 92.876.807,67, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2019. O valor é 0,23% inferior do registrado no ano anterior, quando Botucatu somou R$ 93.094.696,71. No entanto, apresenta evolução ao registrado em 2017, quando o município arrecadou R$ 78.531.572,57, segundo estimativas do Impostômetro. Para este ano, a projeção é de que o acumulado se aproxime de R$ 100 milhões, tendo em vista correção e juros.
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Ainda pela estimativa, cada botucatuense pagou R$ 633,98 em impostos, se considerada a divisão do montante arrecadado dividido pela projeção populacional feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que, em 2019, era de 146.497 pessoas.
Para o levantamento das arrecadações federais a base de dados utilizada é a Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União e IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para a realização do cálculo, o Impostômetro considera os principais tributos nas diferentes esferas (federal, estadual e municipal). O Impostômetro utiliza os dados de arrecadação do igual período do ano anterior, atualizados com o índice de crescimento médio de cada tributo dos três anos imediatamente anteriores.
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Para este ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano passado, apresentada pela Prefeitura e aprovada pela Câmara Municipal (Lei nº6045, de 27 de novembro de 2018), estimou receita (arrecadação) de R$ 404 milhões, sendo que, deste total, R$ 91,727 milhões foram provenientes de tributos. Para este ano, a LDO estima receita superior a R$ 430 milhões, sendo que R$ 96 milhões devem vir de tributos.
153 dias trabalhados para se pagar impostos
O Impostômetro também calculou o tempo que o contribuinte leva para honrar com todos os impostos. Para que isso ocorra, nas três esferas (União, Estados e municípios), cada brasileiro trabalhou 153 dias. Este número se manteve estável desde 2016. No entanto, cresceu consideravelmente na última década, sendo que, em 2010 era preciso dedicar 148 dias para honrar com todos os compromissos como tributos e impostos.
Jornal Leia Notícias/Flávio Fogueral