01 de janeiro, 2025

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Botucatuense já desembolsa R$ 200 para encher o tanque com gasolina; Abastecer com etanol se torna vantajoso

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Nem mesmo a recente, porém discreta, redução no valor cobrado pela ga­solina ameniza o impacto que o combustível tem na vida dos brasileiros e, em específico, o botucatuen­se. Com preço já na casa dos R$ 4,60 o litro, o mo­torista chega a pagar mais de R$ 200 para completar o tanque.

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A estimativa é aplica­da quando se calcula os gastos referentes a um veículo popular, cuja ca­pacidade do tanque é de 40 litros. Na última sema­na foi possível encontrar preços mínimos da gaso­lina em R$ 4,49 e máximo de R$ 4,57 – em um posto na Vila dos Lavradores.

Os valores são 1,78% maiores do que os pesqui­sados pela última sonda­gem da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Pes­quisa realizada entre 13 e 19 de maio, apontou que a média contabilizada era de R$ 4,30 – com preço mínimo de R$ 4,09 vendi­do em um posto bandeira branca, e máximo de R$ 4,49, onde o estabeleci­mento possui como distri­buidora a Raízen.

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Os reajustes constan­tes, que chegam a ser es­timados em mais de 30% em um ano, se devem à nova política de preços da Petrobras, estatal que detém o monopólio da produção dos combustí­veis derivados do petró­leo no país. As mudanças – aumento ou redução – ocorrem quase que dia­riamente e seguem o mer­cado internacional. Nos  últimos dezessete dias, por exemplo, foram onze aumentos consecutivos da gasolina e do óleo die­sel. No caso dos veículos de passeio, os motoristas contabilizaram alta de 16,07% entre abril e maio.

Mesmo assim, a Petro­bras anunciou na terça­-feira, 22, a redução de 2,08% para a gasolina e 1,54% para o diesel. Com isso, as refinarias passam a vender os produtos a R$ 2,043 e R$ 2,33, respecti­vamente, sem a incidên­cia de impostos.

Em junho de 2017, por exemplo, o litro da gaso­lina custava em média

R$ 3,80. Para completar um tanque com gasolina, naquele período, o mo­torista desembolsava R$ 152. O primeiro impacto nos preços deu-se com o aumento das alíquotas do PIS (Programas de In­tegração Social e de For­mação do Patrimônio do Servidor Público) e Cofins (Contribuição para o Fi­nanciamento da Seguri­dade Social).

Como forma de ameni­zar o impacto dos preços, o governo federal deixará de cobrar a Contribuição de Intervenção no Do­mínio Econômico (Cide) apenas para o óleo diesel. Quanto à gasolina, nada definido a respeito.

Etanol beira os R$ 2,90 e se torna vantajoso

Outro produto que tem relação direta com as oscilações de mercado, o etanol, segue, mesmo que discretamente, a ten­dência de altas pontuais. Nos últimos dois meses

era possível encontrar o produto com média de até R$3,20 por litro. Mas, segundo a última pesqui­sa da ANP (de 13 a 16 de maio), o combustível de origem vegetal é encon­trado com mínima de R$ 2,69 – em um posto na Vila Maria, e máxima de R$ 2,89, praticado em quatro estabelecimentos de Botucatu.

Com as constantes al­tas da gasolina, o produto tem se tornado alternati­va na hora de abastecer. No atual patamar, é van­tajoso abastecer com etanol. Pelo cálculo de di­visão (preço etanol/ pre­ço gasolina), os valores chegam a dar média de 0,63 – a gasolina só é mais vantajosa quando este resultado passa de 0,70. O cálculo é feito pelos motores movidos a gaso­lina apresentarem rendi­mento melhor daqueles movidos a etanol, tanto em áreas urbanas, quanto nas rodovias.

Fonte: Jornal Leia Notícias por Flávio Fogueral

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