Anúncios
Por 7 votos a 3, os vereadores de Botucatu aprovaram na noite desta segunda-feira, 11, o Projeto de Lei 41/2022, que concede plano de Saúde particular aos servidores ativos da Câmara Municipal. Essa foi a última plenária antes do recesso parlamentar de meio de ano.
O PL, de autoria da Mesa Diretora, composta pelo presidente Palhinha (União), vice-presidente Erika da Liga do Bem (Republicanos) e 1ª secretária Cláudia Gabriel (União). O 2º secretário Cula (PSDB), que também está na Mesa, não assinou o PL, causou a discussão mais tensa da sessão ordinária.
Anúncios
Um público agitado e portando cartazes, formado majoritariamente por membros do movimento Direita Botucatu e pessoas descontentes com a situação da saúde na cidade, acompanhou a votação que terminou favorável ao projeto de lei 41/2022.
Falaram no debate os vereadores Rose Ielo (PDT), Abelardo (Republicanos) e Palhinha. A vereadora Rose Ielo usou seu tempo para explicar tanto o projeto quanto como funciona o Sistema Único de Saúde, o SUS, e a quem cabe a responsabilidade de gestão e fiscalização dele. Afirmou que não se pode confundir a discussão de um benefício ao trabalhador, ao qual é favorável, com a precariedade atual da saúde pública.
Anúncios
O vereador Palhinha listou argumentos técnicos para defender a matéria, como a legalidade e a questão fiscal, lembrando que a Câmara de Botucatu é uma das mais econômicas do estado de São Paulo e o plano de saúde não afetaria os custos da instituição. Ele também ressaltou: os vereadores não serão incluídos no benefício.
O resultado da votação ficou em 7 votos a 3, com votos contrários dos vereadores Abelardo, Cula e Sargento Laudo (PSDB).
Agora o PL é enviado ao Prefeito Mário Pardini, que tem o poder de sancionar ou não.