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O vereador Paulo Renato, de Botucatu, entrou em contato com a equipe do Jornal Leia Notícias e confirmou que não mudará sua posição em relação a doação de 30% do seu salário, para auxiliar famílias vulneráveis da Cidade, para conseguir alimentos durante o período de escassez e da crise econômica, que vem ocorrendo por conta da paralisação, como forma de ajudar na redução de danos referentes a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Na segunda-feira, 20, o vereador foi o primeiro parlamentar de Botucatu a tomar tal atitude. Porém, nesta quarta-feira, 22, a vereadora Alessandra Lucchesi, que divulgou que também doaria seu salário, disse que, por enquanto, teria que voltar atrás, que não poderia tomar tal decisão após ter consultado advogados e ter sido informada que poderia ser crime eleitoral.
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Mesmo com a desistência da vereadora, Paulo Renato afirmou, na tarde de hoje, que manterá seu posicionamento. “Irei manter. Situações atípicas exigem medidas diferentes”, afirmou o vereador.
“Vou seguir com a doação do salário. Farei um pedido à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público, para manter a doação para as famílias e entidades de Botucatu”, disse Paulo Renato.
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De acordo com o vereador, essa atitude será mantida enquanto durar a pandemia da Covid-19.
Os onze parlamentares botucatuenses recebem R$ 5.445,04 mensais, valor estabelecido para a legislatura 2017/2020. Com a decisão, Renato disponibilizará R$ 1.663,5 dos salários enquanto durar a pandemia, segundo o mesmo.
O Leia Notícias entrou em contato com Igor Ignácio, Chefe do Cartório Eleitoral de Botucatu, e questionou se a decisão dos vereadores em fazer a doação do salário poderia acarretar em crime eleitoral. “Não posso me manifestar sobre o caso concreto que eventualmente será processado no cartório. Isso é um posicionamento do Ministério Público”, disse Igor Ignácio.
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