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Os usuários do transporte coletivo de Botucatu estão irritados com a falta de fiscalizações nas linhas do sistema, que não flagram atrasos, ônibus quebrados e superlotados. Nesta semana, com o retorno das aulas no Câmpus da Unesp, em Rubião Júnior, onde ficam o Instituto de Biociências, Enfermagem, Medicina, Zootecnia e Veterinária, os usuários reclamaram da superlotação.
O problema de superlotação foi divulgado na rede social por uma estudante Ela relatou que passou “por uma situação de desespero” ao retornar para sua casa depois das aulas, pois ao chegar ao ponto de embarque, dentro do campus, o ônibus das 18h10 estava totalmente lotado.
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Ela relatou que apesar da superlotação logo na saída, os demais passageiros dos pontos posteriores foram entrando no veículo, até compactar e não ter mais como se movimentar dentro do corredor, com os passageiros em pé.
“Passei por uma situação de desespero. A aula acabou e, como sempre, fui pegar o ônibus para voltar para casa. Peguei no segundo ponto da Unesp e ele já estava lotado, com pessoas em pé, pois bem, normalmente, isso é rotina. Fui até o final e fiquei em pé também. Acontece que nos dois próximos pontos estava lotado de alunos, e foram enfiando todos para dentro do ônibus e mandando a gente ir pra trás. Não tinha mais como ir para trás”, narrou Beatriz Boza.
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De acordo com a estudante, o problema ocorreu por volta das 18h10, na linha 217, mas ela relata que quando embarca na linha Centro (211) enfrenta o mesmo problema na saída da Unesp, no final das aulas e expediente dos funcionários da instituição.
A usuária apontou que o ônibus tinha até dificuldade em se movimentar, na última segunda-feira, 5, de tanta gente embarcada. “Essas situações são recorrentes, a linha do Centro também vive lotada de gente em pé. Mas, hoje, especialmente, foi demais. Várias pessoas, assim como eu, desceram do ônibus antes de ele sair da Unesp”, relatou.
A jovem passageira conta que ficou preocupada com risco de acidente e, junto com outros passageiros, desceu do veículo que seguiu superlotado. Os demais passageiros pediram ajuda a familiares e amigos. Beatriz conta que só chegou em sua residência uma hora e meia depois de ter relatado as dificuldades em ser usuária de ônibus na Cidade.
Fonte: Jornal Leia Notícias