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Botucatu é um município de muitas vocações. O agronegócio é só uma delas e, por isso, acaba atraindo profissionais e estudantes de lugares distantes. Até mesmo de outros países. A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia é um dos destinos.
Em 2010, a faculdade tinha dois alunos estrangeiros. Hoje, são 60 alunos de 15 países. Cada um vem com um objetivo, seja para cursar alguma disciplina, fazer estágio ou até mesmo pós-graduação.
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O vice-diretor da faculdade, Cezinande de Meira, diz que a qualidade do ensino e a estrutura funcionam como chamariz para esses estudantes. Só o Hospital Veterinário responde por 22 mil atendimentos por ano, o que gera 180 mil procedimentos. A estrutura ainda conta com três fazendas, somando 20 áreas de produção.
Os sotaques na faculdade são os mais variados. Rachel Abbas é francesa. Ela vai cursar durante um ano disciplinas da graduação. Ela quer se especializar em animais selvagens. Na França, o contato com bichos assim é mais difícil.
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O venezuelano Joshua Polanco veio fazer mestrado e já engatou o doutorado. O interesse dele é no uso da medicina complementar, como a acupuntura. A uruguaia Maria Belem chegou em busca de uma experiência diferente, em outro país, com outra cultura. Ela elogia a qualidade do ensino, as instalações e a receptividade que teve.
Alguns dos estudantes acabam ficando na própria faculdade. É o caso de Ivan dos Santos, de Moçambique, na África. Ele faz pós-doutorado e dá aulas na pós-graduação. Ivan já está em Botucatu há 10 anos e diz que conseguiu em um único lugar se dedicar à pesquisa, ao ensino e à extensão, atuando na rotina do hospital.
Fonte: G1
