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Um estudo inédito da Unesp de Botucatu foi divulgado na última sexta-feira (31) – Dia Mundial Sem Tabaco, data criada pela OMS para conscientizar sobre os males que o fumo pode trazer à saúde. Mas o cigarro não prejudica apenas o corpo humano, ele pode causar danos ao meio ambiente e, no caso dos contrabandeados, financiar a criminalidade.
Foi pensando nisso que um grupo de pesquisadores da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp em Botucatu vêm desenvolvendo técnicas de reciclagem dos componentes do cigarro. Para isso, eles utilizam amostras apreendidas em operações da Receita Federal.
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Muito em breve, bitucas que são jogadas diariamente no meio ambiente, poderão ser recicladas e transformadas em um material similar ao plástico.

Em Botucatu, mais de 120 mil bitucas de cigarro são descartadas diariamente
O grupo de voluntários Cuesta Limpa, criado pelo Comutur (Conselho Municipal de Turismo), de Botucatu, está realizando uma campanha contra as bitucas de cigarro jogadas no chão, e não em lixeiras, na Cidade.
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Segundo divulgado pelo Cuesta Limpa, 126.360 bitucas são descartadas diariamente em Botucatu. “A cena do fumante jogando cigarro nas ruas e calçadas é tão comum e com tanta naturalidade, que nos leva a crer que a bituca não é lixo. Mas é sim. Ela precisa ser apagada e depositada em uma lixeira. O conhecimento sobre os males que o hábito de fumar causa ao organismo do indivíduo e dos que estão próximos à fumaça é bem conhecido. Fato que levou a criação de uma lei de proibição de fumar em locais fechados. A nossa ação foi com intenção de sensibilizar os fumantes sobre os danos ambientais que o descarte inadequado causa (poluição das águas, do solo, entupimento de galerias de águas pluviais e até incêndios), além da feiura da paisagem. A saúde é do indivíduo, no entanto, o meio ambiente é de todos. Nós temos a obrigação de conservá-lo, é uma questão de decência, educação e cidadania. Os fumantes não são responsáveis por todos os problemas socioambientais urbanos, mas jogar bitucas no chão colabora para a degradação ambiental”, destacou Patrícia Shimabuku, voluntária da ação.
De acordo com informações passadas ao Jornal Leia Notícias, os locais com maior concentração de bituca, em Botucatu, foram: Ponto de ônibus (terminal), Praça do Bosque e em frente do Teatro Municipal.
Os voluntários do Cuesta Limpa retiraram as bitucas que foram encontradas e também abordaram as pessoas, explicando que bituca também é lixo e deve ser descartada em uma lixeira.
Tv Unesp com Arquivo Jornal Leia Notícias