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A vida do adolescente Luiz Henrique Cordeiro Neto, de 15 anos, o Luizinho, mudou completamente no dia 13 de janeiro de 2022. Naquele dia, o menino tentava pegar uma bola no telhado do complexo de piscinas da Associação Atlética Botucatuense, em Botucatu, quando as telhas quebraram e ele caiu de uma altura de cerca de sete metros. Desde então, a recuperação dele segue, mas, segundo o pai, “o milagre é diário”.
Um ano depois do acidente, o pai, Henrique Cordeiro Filho, revelou que Luizinho, como o filho é carinhosamente chamado, ainda está em processo de aprender movimentos como deglutir, sustentar o tronco e se sentar sozinho e, para isso, conta com a ajuda de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
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“O Luizinho faz um excelente trabalho, ele não está com nenhum tipo de encurtamento e nem rigidez. Faz fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional todos os dias. Já percebemos uma grande melhora na parte cognitiva. De dia, ele fica bem acordado e de noite descansa. É o nosso milagre diário”, revela.
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A queda
No dia do acidente, de acordo com o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e ambas as equipes precisaram reanimar o garoto, que teve uma parada cardiorrespiratória.
O adolescente recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 8 de fevereiro de 2022. No entanto, o período de internação no hospital durou meses e só teve fim no dia 30 de agosto. Por outro lado, a corrente de boas vibrações para a recuperação de Luizinho continua em andamento e ainda emociona o pai.
“Foi um período muito confuso, no qual foram misturadas várias emoções: desespero, tristeza, raiva, alegria, gratidão, vitórias, tudo desbalanceado. O maior aprendizado foi saber lidar com situações que não estão ao nosso alcance e aprender que cada um tem sua batalha, e você não vai passar a dor do outro e nem ele a sua. E ouvir a dor do outro já alivia um pouco a sua. Tivemos muita gente ao nosso lado”, desabafa.
G1