23 de setembro, 2024

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Botucatu Têxtil: Preço de imóvel da Staroup, marca de jeans brasileiro, cai pela metade em leilão judicial

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A propriedade que abrigava a filial da Botucatu Têxtil, fabricante da famosa marca de jeans brasileira Staroup, em Avaré, interior de São Paulo, está sendo leiloada por metade do valor original, após não ter recebido nenhum lance na primeira tentativa de venda. O prédio, com 6.923 m², avaliado em mais de R$ 5,3 milhões, agora tem lance inicial de R$ 2,6 milhões. A segunda fase do certame, determinado pela Justiça, é conduzida pela plataforma Positivo Leilões e vai até o dia 2 de outubro. Atualmente, cinco interessados estão cadastrados para a disputa. O valor arrecadado será utilizado para quitar parte das dívidas com os credores da indústria.

O leilão deste imóvel integra o processo de liquidação dos ativos da Botucatu Têxtil, cuja falência foi decretada em 2012. A venda do patrimônio da Staroup está sendo realizada em etapas. A marca Staroup, o prédio da antiga sede da indústria em Botucatu, no interior de São Paulo, e duas áreas localizadas em uma região comercial privilegiada da capital paulista estão sendo avaliados por perícia judicial para determinar o valor de mercado.

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Para participar do leilão, os interessados devem se cadastrar na plataforma Positivo Leilões, por meio do site www.positivoleiloes.com.br. Nele é possível acessar todas as informações e regras do certame.


Popularidade e falência

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O jeans Staroup, fabricado desde 1956, ganhou enorme popularidade nas décadas de 1970 e 1980, quando o jeans se tornou uma peça indispensável no guarda-roupa de jovens ao redor do mundo. A marca destacou-se por captar tendências da moda e se firmar como referência no mercado. Suas campanhas publicitárias, estreladas por celebridades, tornaram-se ícones culturais e receberam prêmios no Festival de Cannes. O sucesso foi tanto que a Staroup fez parte da abertura de “Dancin’ Days”, uma das novelas mais populares da TV Globo na época.

A empresa enfrentou graves dificuldades financeiras, iniciando um processo de concordata (atualmente conhecido como recuperação judicial) no começo dos anos 2000. Em 2008, a situação se deteriorou ainda mais, resultando em uma nova tentativa frustrada de recuperação judicial, que culminou na falência da empresa quatro anos depois.

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