29 março, 2024

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Botucatu tem saldo negativo na geração de emprego em 2020. Número de desempregados aumentou, segundo o Caged

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A crise econômica provocada pelo novo coronavírus resultou em saldo negativo quanto a postos formais de trabalho em Botucatu, conforme balanço do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, divulgado nesta quinta-feira, 28 de janeiro.

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Segundo a ferramenta, houve retração de 157 postos de janeiro a dezembro, resultante do acumulado de 14.917 demissões frente a 14.810 contratações no município. O desempenho foi equilibrado com mais desligamentos ocorrendo em março (-707), abril (-559), junho (-195), setembro (-228) e dezembro (-478). Em contrapartida, os saldos positivos foram registrados em janeiro (196), fevereiro (345), maio (230), julho (202), agosto (336), outubro (333) e novembro (368).

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O resultado no acumulado dos últimos doze meses mostra o impacto das incertezas econômicas. Isso porque em 2019 o desempenho de Botucatu foi de criação de 350 novos postos de trabalho com carteira assinada, resultantes de 17.846 contratações ante 17.497 demissões. O saldo botucatuense ainda é menor do que o apresentado em 2015 (-616), 2016 (-1541), 2017 (729) e em 2018 (2.271).

Dos cinco segmentos econômicos analisados, dois tiveram forte aceleração nas demissões e apresentaram desempenhos negativos no ano.  O setor mais impactado foi a Indústria, que extinguiu oficialmente 941 postos formais de trabalho – ocorreram 1.405 contratações e 2.346 desligamentos. Este segmento possui atualmente 9.526 trabalhadores nas empresas locais. Em seguida vem a Agropecuária, que teve o encerramento definitivo de 77 postos (2.257 admissões frente a 2.334 demissões). Há 2.333 trabalhadores neste segmento.

Nos demais setores, o que mais teve desempenho positivo foi Serviços, com saldo de 619 novos postos, resultantes de 6.627 contratações frente a 6.008 demissões. São mais de 14.500 pessoas nesta área econômica. O Comércio encerrou 2020 com saldo de 227 novas vagas formais de trabalho, quando ocorreram 3.642 admissões e 3.415 desligamentos, gerando o contingente de 8.266 trabalhadores. Com menor participação no balanço, a Construção Civil foi responsável por gerar 15 postos no ano, oriundos de 879 contratos e 864 rompimentos de acordos. Existem 1200 botucatuenses alocados neste setor.

Por gênero, o saldo do Caged aponta que as maiores demissões ocorreram em pessoas do sexo masculino (9.298) que do feminino (5.669). Os desligamentos atingiram mais pessoas na faixa etária de 30 a 39 anos (4.131), seguida por trabalhadores de 18 a 24 anos (4.090) e de 25 a 29 anos (2.636). Há demissões significativas em trabalhadores de 40 a 49 anos (2.357) e de 50 a 64 anos (1.258).

Pessoas com Ensino Médio completo (9.208) perderam mais seus empregos em Botucatu, seguidas por Fundamental incompleto (1.965), Superior completo (1.234), Fundamental completo (1207) e Médio incompleto (949).

As admissões foram maiores em homens (8.915) que em mulheres (5.895), priorizando pessoas entre 18 a 24 anos (4.706), seguidas por 30 a 39 anos (3.979) e entre 25 a 29 anos (2.563). As escolaridades que mais proporcionaram contratações em 2020 foram Ensino Médio completo (9.285), Fundamental incompleto (1.867), Superior completo (1.317) e Fundamental completo (1.317).

Flávio Fogueral – Jornal Leia Notícias

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