Botucatu tenta identificar causas do aumento da mortalidade infantil; cidade está acima da média estadual

As autoridades de saúde de Botucatu (SP) tentam identificar as causas do aumento da mortalidade infantil no município. Segundo o último levantamento da Fundação Seade sobre os índices de mortalidade infantil no estado de São Paulo, o índice triplicou de 2014 para 2015.

A nova estatística aponta que 13 bebês, entre mil nascimentos, morreram antes do primeiro ano de vida. A Secretaria de Saúde do município está tentando identificar as causas.

“A gente tem um comitê de mortalidade infantil que está fazendo este estudo, mas não fechamos estes dados, qual o motivo real, mas temos feito este estudo. Tem alguns casos de malformação, alguns casos de prematuridade extrema, são alguns casos que a gente já observou. Mas o estudo preciso a gente ainda não concluiu”, explica a secretaria de saúde Valéria Manduca.

Os números da Fundação Seade colocam Botucatu um pouco acima da média estadual, que é de quase 11 mortos para cada mil nascimentos. Já Bauru conseguiu reduzir a taxa de pouco mais de 12, para 10,6.

Marília e Ourinhos também conseguiram reduzir o índice, mas Marília continua acima da média estadual. A pediatra Fátima Zamboni explica que para baixar a mortalidade infantil, é fundamental fazer o pré-natal, os testes preventivos nos recém-nascidos e estar em dia com as vacinas.

“O pré-natal é importantíssimo, a mãe vai controlar a pressão, manter os exames em ordem para que esse nascimento seja o mais tranquilo possível e que qualquer problema nesse pré-natal seja adiantado para que seja cuidado no nascimento e depois no acompanhamento dos primeiros dias de vida do bebê”, diz.

Lições importantes que até os papais de primeira viagem já aprenderam. “Todo cuidado que a gente tem com a gente, a gente tem com ela. A saúde dela hoje fica em primeiro lugar”, diz o personal training Bruno Morato.

Os testes preventivos conhecidos como testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho são de graça pelo SUS e podem detectar várias doenças graves.

Fonte: G1