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Principal suspeito de liderar o ataque a agência bancárias no município de Botucatu, no último dia 29 de julho, Carlos Wellington tem uma longa ficha criminal e o que chama atenção é a suposta participação em grandes assaltos pelo país. Essas informações foram levantadas com exclusividade pelo Núcleo de Jornalismo Investigativo da Record TV.
De acordo com investigações da Polícia Civil, Carlos é um dos integrantes do grupo criminoso que praticou o maior roubo já registrado no Estado do Piauí. Ele foi condenado em 2018 pelo crime, depois de ter fugido da Penitenciária de Teresina.
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A reportagem teve acesso à denúncia feita Ministério Público do Piauí do caso do roubo milionário que aconteceu no Piauí, em dezembro de 2016. O documento aponta que Carlos teria contado com apoio Marcelo José de Lima, conhecido como Febronho. Este foi preso anos depois, apontado como um dos criminosos que roubou 700 quilos de ouro no Aeroporto de Guarulhos, no ano passado.
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Por meio de DNA, as investigações da Polícia Federal também apontou que o suposto parceiro de calor é um dos participantes do maior assalto já registrado no Paraguai, em 2017.
No entanto, para a Justiça Brasileira, Carlos Wellington está praticamente invisível. Isso porque Carlos chegou a ser condenado a 34 anos de prisão no período em que estava foragido, no entanto, nem a condenação, nem a fuga, foram comunicado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O CNJ é responsável por reunir as informações sobre todos os procurados pela Justiça no país. Isso significa que, caso ele fosse encontrado em qualquer Estado do país, a polícia teria informação da condenação e ele ficaria preso. No sistema, a última atualização é de abril de 2017.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, no ataque em Botucatu, o irmão de Carlos Wellington, o Carlos William Marques de Jesus, levou um tiro na mão e pagou três mil reais para um casal para tentar escapar.
Para a Polícia Civil, os irmãos também teriam participado de um ataque na cidade de Ourinhos, também no interior paulista, em maio deste ano. Em ambos ataques, os criminosos praticaram os assaltos fortemente armados e com planejamento para não deixar vestígios.
R7