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Em época de chuvas fortes, a Sabesp reforça dicas para o uso correto da rede coletora de esgoto. Ações simples dos moradores ajudam a evitar o entupimento da rede coletora e o retorno do esgoto para dentro dos imóveis.
Não jogar lixo no vaso sanitário nem óleo de fritura na pia são dois exemplos. É importante também verificar se ralos e calhas enviam a água de chuva para a galeria pluvial. Caso elas estejam conectadas à rede de esgoto, podem fazer com que os rejeitos voltem para dentro de casa.
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A Sabesp alerta que ligações clandestinas de água da chuva na rede coletora de esgoto aumentam consideravelmente os transbordamentos de poços de visita (local de acesso às tubulações de esgoto) e, consequentemente, de retorno de esgoto em ruas e imóveis, expondo a população a doenças causadas pelo contato com o esgoto extravasado.
Em Botucatu, só no último ano, foram realizadas 61 limpezas e desinfecções de imóveis solicitadas por moradores que tiveram problemas com retorno de esgoto.
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Ainda nos últimos 12 meses, as equipes operacionais da Sabesp em Botucatu realizaram mais de 1.995 serviços de manutenções nas redes coletoras de esgoto do município, entre desobstruções, consertos e trocas de redes e ramais. São realizados em média 176 atendimentos por mês, porém, em períodos de chuva, esse número aumenta cerca de 24%, ultrapassando 218 intervenções, principalmente nos meses de dezembro e janeiro. Esse aumento se deve, em grande parte, ao lançamento irregular de águas pluviais no sistema coletor de esgoto.
O mau uso das redes de esgoto também prejudica o processo de tratamento de esgoto nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), comprometendo a eficiência do tratamento do efluente que é devolvido ao meio ambiente.
Para se ter uma ideia, apenas na Estação de Tratamento de Esgotos do Lageado, que trata o efluente gerado do município, a Sabesp retira mais de 35,6 toneladas de resíduos por mês no sistema de gradeamento, chegando a um total de 427 toneladas por ano.
Objetos como bitucas de cigarro, absorventes, vidros de shampoo, bolas de futebol, tijolos, pedaços de pano e de madeira, que deveriam ser encaminhados para lixo ou para a reciclagem, chegam pela tubulação.
Se liga: água de chuva não pode misturar com esgoto!
No Brasil, é proibido lançar água pluvial nos ramais de esgotos. No Estado de São Paulo, o decreto 5.916/75 determina a regra. Por isso, é necessário que os imóveis tenham duas saídas: a de esgoto e a pluvial.
A primeira recolhe os resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque. É uma tubulação de menor porte, já que esse volume não costuma sofrer grandes variações. Já a saída pluvial, de tamanho maior, reúne a chuva e a água de lavagem que escoa por ralos e calhas. Os tubos devem ser separados para que o esgoto seja enviado para tratamento e para que as águas pluviais sejam encaminhadas para córregos e rios.
Em alguns imóveis, porém, há uma única saída, fazendo com que a água da chuva seja jogada irregularmente na rede coletora de esgoto. Em época de temporais, como o volume é muito grande, os coletores não conseguem dar vazão, provocando vazamento de esgoto nas ruas ou dentro de casa, especialmente na temporada de chuvas. Da mesma forma, a caixa de inspeção do esgoto não deve ser aberta para escoar a água da chuva.
O uso correto da rede coletora de esgoto ajuda a proteger a saúde e o bem-estar da população, além de contribuir para a proteção do meio ambiente. A primeira ligação para imóveis residenciais é gratuita, e o cliente pode solicitar o serviço pelas agências de atendimento, cujo endereço mais próximo vem impresso na fatura, pelo Disque Sabesp (0800-055.0195) ou pela agência virtual, no site da Sabesp (www.sabesp.com.br) e também pelo aplicativo Sabesp Mobile, disponível nas lojas de aplicativos Android ou IOS.
Assessoria