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Doença grave pode afetar cães e humanos; Vigilância Ambiental reforça prevenção e alerta sobre sintomas.
A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) confirmou, no mês de agosto, três novos casos de Leishmaniose Visceral Canina na região oeste de Botucatu. Os diagnósticos foram atestados pelo Instituto Adolfo Lutz, a partir do monitoramento realizado pela equipe municipal.
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A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, que pode atingir tanto cães quanto seres humanos, e é transmitida pelo mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis). O inseto se desenvolve em ambientes úmidos com acúmulo de folhas, frutos e fezes de animais, e costuma picar no início da noite e durante a madrugada.
Prevenção e cuidados
O uso de coleiras repelentes com deltametrina a 4% é considerado o método mais eficaz de proteção para os cães. A VAS reforça também a importância da guarda responsável e do manejo ambiental, mantendo quintais limpos, eliminando matéria orgânica em decomposição e dando destino adequado ao lixo.
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Sintomas da doença em cães
Os tutores devem procurar um médico veterinário ao perceber sinais como:
- Emagrecimento progressivo;
- Feridas que não cicatrizam;
- Queda de pelos, especialmente ao redor dos olhos e orelhas;
- Crescimento anormal das unhas;
- Apatia e fraqueza.
Ações em andamento
A Vigilância Ambiental segue com busca ativa de casos suspeitos e conta com a colaboração da população durante as visitas domiciliares. As ações contam com o apoio da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia e do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu, que ampliam o levantamento sobre o mosquito transmissor em diferentes regiões da cidade.
Para dúvidas ou orientações, a VAS atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17 horas, pelo WhatsApp (14) 98120-1933 ou pelo telefone (14) 3811-1609.