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A decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em suspender o piso salarial da enfermagem neste domingo, 4, gerou fortes reações da categoria profissional, que nos últimos anos foi muito mais exigida, em função da pandemia da Covid-19.
Em Botucatu, os profissionais de Enfermagem farão uma manifestação na Cidade no dia 7 de setembro, mas não está descartada uma movimentação maior, ao lado do Sindicato, como uma “greve geral” – em alinhamento com o discurso da maioria dos profissionais de todo do Brasil nas redes sociais.
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A decisão do STF vale até os governos informarem de forma detalhada, em até 60 dias, o impacto da lei.
O piso salarial da enfermagem seria pago pela primeira vez nesta segunda-feira, 5, garantindo uma remuneração mínima para enfermeiros fixada em R$ 4.750.
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Dessa forma, 70% desse valor (R$ 3.325) para técnicos; 50% (R$ 2.375) para auxiliares e parteiras. Em todo o Brasil, mais de 2,6 milhões de profissionais serão impactados com o piso salarial.
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, atendeu a um pedido de entidades do setor que, desde antes da aprovação do piso, falam sobre risco de demissão em massa de profissionais da enfermagem e de sobrecarga na rede.
Com base no que foi apresentado na ação, Barroso avaliou que existe risco aumentado de piora na oferta de serviços de saúde, especialmente nos hospitais públicos, Santas Casas e hospitais que fazem parte do Serviço Único de Saúde (SUS).
A assistência, segundo o ministro, sofreria bastante porque as instituições teriam que demitir em massa e diminuir a oferta de leitos. Porém, estes estudos já foram realizados antes da aprovação da Lei na Câmara, Senado e pelo Presidente.
Em Botucatu, um grupo com mais de 250 profissionais de enfermagem estão organizando manifestação em apoio a paralisação nacional.
Não está descartada uma paralisação na região com os profissionais. O advogado Luiz Gustavo Branco está assessorando os profissionais de enfermagem.
(Foto Arquivo)