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Quinze crianças do ensino infantil de uma escola particular de Botucatu (SP) terão que se vacinar por precaução contra raiva depois de ficarem expostas a um morcego morto levado para a sala de aula por uma professora.
O caso aconteceu na terça-feira (28), mas a direção foi informada sobre o animal na unidade um dia após porque uma das crianças comentou a situação com os pais.
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Segundo a Vigilância Ambiental em Saúde, após o órgão ter conhecimento sobre o caso, as crianças que participaram da aula passaram por uma avaliação de risco e as que tocaram no morcego já receberam a dose da vacina antirrábica.
Autoridades de saúde da prefeitura e dirigentes da escola encaminharam os alunos, com idade média de 4 anos, para tomar a vacina antirrábica no Hospital das Clínicas (HC), da Unesp. De acordo com a unidade, todos estão sendo atendidas conforme o encaminhamento médico.
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Ainda de acordo com a Vigilância, como a direção da escola só ficou sabendo da experiência um dia depois, o morcego morto foi descartado no lixo e não foi possível verificar se ele estava infectado.
Por isso, a Vigilância Ambiental em Saúde orientou aos pais que assinassem um termo de compromisso para levar os filhos para se vacinar.
Segundo Valdinei Campanucci, supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal da prefeitura de Botucatu, todo morcego, mesmo os que vivem em área urbana e só comem frutas e insetos, podem ser portadores do vírus da raiva.
“O importante é nunca tentar tocar ou manusear os morcegos, mesmo que ele esteja caído, e nem mesmo tentar capturar. Só o pessoal da Vigilância pode fazer o resgate desses animais de forma segura”, explica Campanucci.
A direção da escola disse que não foi informada sobre a atividade e que afastou temporariamente a professora. Uma reunião do conselho da escola vai definir a situação da profissional. A professora foi procurada pela reportagem mas não quis comentar sobre o assunto.
Fonte: G1