Anúncios
Uma professora universitária do campus da Unesp de Botucatu (SP) foi detida, na manhã desta segunda-feira (9), em um ônibus que retornava dos atos terroristas praticados por bolsonaristas no último domingo (8), em Brasília (DF).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/W/v/VOTQe0Tvu3lFbAMdxitQ/design-sem-nome-3-.jpg)
Sandra de Moraes Gimenes Bosco, docente no Instituto de Biociências de Botucatu, estava no veículo, junto a outros 44 bolsonaristas radicais, no quilômetro 35 da Rodovia BR-153, em Onda Verde (SP), quando foi parada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Anúncios
Segundo a corporação, os passageiros do veículo possuíam marcas de balas de borrachas nas pernas e confessaram que participaram da invasão ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/F/7/LBbshBSUeHAoFFwDJ8vA/whatsapp-image-2023-01-09-at-15.35.26-1-.jpeg)
Com placas de Botucatu, o ônibus foi apreendido e encaminhado para a delegacia da Polícia Federal de São José do Rio Preto (SP), bem como os passageiros.
Anúncios
Ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal, todos os passageiros foram ouvidos, qualificados e liberados.
Poucos dias antes dos ataques golpistas à sede dos poderes, a professora universitária teria compartilhado nas redes sociais um folder chamando apoiadores bolsonaristas para participarem do ato em Brasília.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/1/P/8sdJ9ATrqKpsq8YfK61Q/botucatu-busao.jpg)
No comunicado, consta que o ônibus sairia do Largo da Catedral, na última sexta-feira (6), com destino à capital federal. Ainda segundo o banner, o deslocamento, intitulado “Caravana Brasília”, seria gratuito para os participantes.
Em nota, o Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu (IBB) “repudiou, com indignação, os atos de covardia e violência praticados em Brasília contra o patrimônio público”.
Ainda no pronunciamento, a instituição afirmou que “a democracia foi atacada juntamente com o povo brasileiro de bem” e que “o IBB não compartilha do posicionamento e atitudes de servidores públicos envolvidos em atos antidemocráticos”.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/o/p/eEqmkGRVeGKABy381rEQ/design-sem-nome-4-.jpg)
O comunicado da instituição, por fim, afirmou que a Unesp Botucatu “não vai tolerar esse tipo de postura” e encaminhará “denúncia às instâncias competentes”, incluindo o “envio dos arquivos presentes nas mídias sociais ao Ministério da Justiça pelo e-mail” e a “apresentação de uma denúncia ao Ministério Público na tarde desta segunda-feira”.
A instituição ainda pontua que, “após o recebimento de denúncias via Ouvidoria da Unesp e parecer da Comissão de Ética da Universidade, abrirá um processo administrativo” contra os servidores que estiveram envolvidos no ato golpista.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/y/r/DqGmi4TPW6eWmAv2uvLg/manifestacao-mcamgo-abr-080120231818-13.jpg)
Confira a Nota do IBB da Unesp
O Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu (IBB) repudia, com indignação, os atos de covardia e violência praticados em Brasília neste domingo, 8 de janeiro, contra o patrimônio público. A Democracia foi atacada juntamente com o povo brasileiro de bem. O IBB não compartilha do posicionamento e atitudes de servidores públicos envolvidos em atos antidemocráticos.
A Unesp e o IBB reafirmam seu compromisso com a Democracia e com o Estado de Direito em nosso país, por isso, não vão tolerar esse tipo de postura e encaminharão denúncia às instâncias competentes.
As providências tomadas pelo IBB serão:
- Envio dos arquivos presentes nas mídias sociais ao Ministério da Justiça pelo e-mail: denuncia@mj.gov.br
- Denúncia a ser apresentada ao Ministério Público no período da tarde do dia 09/01.
- Após o recebimento de denúncias via Ouvidoria da Unesp e parecer da Comissão de Ética da Universidade, será aberto processo administrativo no dia 09/01 com os fatos apresentados nas denúncias.
Fonte: G1