26 de outubro, 2024

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Botucatu: Prefeitura articula para liberar parte do Complexo da Marta

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Com a interdição de acesso ao complexo Véu da Noiva, ocorrida no úl­timo dia 20 de dezembro, pela Prefeitura Munici­pal e Sabesp, tendo em vista o início das obras da barragem “Plínio Pa­ganini”, no Rio Pardo, o município ficará, tempo­rariamente, sem oferecer este atrativo natural para turistas e população.

Isso porque, das mais de 60 cachoeiras e cas­catas catalogadas no município, apenas duas (Marta e Véu da Noiva) são públicas e possuem estruturas para receber turistas. As demais en­contram-se em proprie­dades particulares, como fazendas e sítios, estan­do sujeitas a cobrança ou proibição do acesso.

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O parque Cachoeira da Marta está interdita­do há uma década para obras de revitalização. Após diversos adiamen­tos, a última previsão era que o complexo fosse li­berado em meados deste mês, o que não ocorreu. Mesmo assim, populares atravessam as cercas de proteção e descem pelas trilhas ainda inconclusas.

No último informe, a Prefeitura de Botucatu reforçou que mais de 90% das benfeitorias estavam concluídas e que era uma questão de tempo para que o complexo fosse libe­rado ao público. Inclusive o contrato com a empresa responsável pela obra já expirou (venceu em 3 de dezembro). No entanto, a abertura ao público ainda não ocorreu.

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Em nota oficial, a Pre­feitura de Botucatu não informa a data para li­beração da cachoeira ao público, onde reforça que este ato depende de uma vistoria de representan­tes do Fundo de Interes­se Difuso, da Secretaria de Justiça do Estado e do próprio Corpo de Bom­beiros para a expedição do laudo de segurança do local. Salienta que este processo já foi iniciado, sendo que aguarda ape­nas tais trâmites para a inauguração do espaço. Mesmo assim, conforme frisa a nota, “a Prefeitura estuda a possibilidade de abertura parcial de uma das trilhas”.

Para que a Marta seja plenamente revitalizada foram investidos R$ R$ 1,6 milhão, com recursos do Fundo de Interesses Difusos (FID).

O projeto contempla transformação total na estrutura, a fim de ga­rantir maior segurança e acessibilidade aos visi­tantes, incluindo pessoas com deficiência.

Para isso, estão sendo implantadas iluminação artificial, centro receptivo com salas de audiovisu­al para acomodar até 40 pessoas, banheiros, área de estacionamento para 44 carros de passeio, qua­tro ônibus e motocicletas, entre outras atrativida­des. O espaço contará com duas novas trilhas de acesso à cachoeira, sendo uma totalmente adaptada a cadeirantes e pessoas com limitação de locomoção, com piso in­tertravado. Ambas terão mirantes com vista pano­râmica. A trilha de acesso à cachoeira passa por re­adequação e contará com instalação de acessórios de segurança, degraus re­gulares e piso de madeira.

Já o complexo do Véu da Noiva teve o acesso proibido para as primei­ras obras da represa do Rio Pardo. O portal en­contra-se totalmente fe­chado, sendo que o espa­ço já está sendo adaptado para receber maquinários e materiais na primeira etapa da obra, que con­sistirá no preparo do ter­reno para as fundações da barragem. Uma casa existente no local e parte da lanchonete na entrada do complexo já foram de­molidas.

A futura represa do Rio Pardo ocupará uma área de 150 hectares e tem por finalidade armazenar água para atendimento das de­mandas de abastecimento público. A barragem terá a função de regularizar a vazão de água bruta do Rio Pardo à sua jusante a um patamar de 800 litros por segundo, sendo que a necessidade de consumo da população atual de Bo­tucatu é de 520 l/s. Após o término da construção da barragem, haverá ainda as etapas de enchimento do reservatório, plantio com­pensatório de 160 mil mu­das de árvores nativas e manutenção. A Barragem do Rio Pardo deve entrar em operação até o final de 2023.

Jornal Leia Notícias por Flávio Fogueral

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