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As eleições de 2020 para prefeito, vice e vereadores, representam marcas significativas a Botucatu. Em meio a uma pandemia e situações de emergência sanitária e de saúde, o município ultrapassou a marca de 100 mil eleitores cadastrados. Conforme dados divulgados pela Justiça Eleitoral, são 101.025 botucatuenses que definirão os próximos governantes de 2021 a 2024.
O número representa alta de 2,94% em comparação com o contingente cadastrado nas eleições de 2016, que tinha 98.134 botucatuenses aptos a votar. Neste ano, as mulheres representam a maioria do eleitorado, com 52,7% do total (53.275 eleitoras) frente a homens, que têm 47,3% (47.750 votantes). Por faixa etária a maior parte deste contingente está concentrada em pessoas de 35 a 39 anos (10,89%), 30 a 34 anos (10,62%), 25 a 29 anos (9,74%), 45 a 49 anos (9,16%), 50 a 54 anos (8,24%), 55 a 59 anos (8,12%), 21 a 24 anos (7,71%), 60 a 64 anos (7,11%) e 65 a 69 anos (5,81%).
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O voto é facultativo a quem tem de 16 a 18 anos e acima dos 70 anos. No primeiro caso, Botucatu possui 1.886 pessoas aptas a participar do pleito, enquanto que 7.128 eleitores da melhor idade também integram o contingente da 26ª Seção Eleitoral.
Outros dados ainda podem ajudar a traçar o perfil do eleitorado botucatuense como estado civil. Do total de 101 mil eleitores cadastrados, 45,2% (45.647) são casados, 42,4% (42.785) solteiros, 6,75% divorciados (6.821), 3,66% viúvos (3.699) e 2,05% separados judicialmente (2.073).
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Quanto à escolaridade, o levantamento mostra que 35,87% do eleitorado botucatuense possui ensino médio (36.241), seguido por superior completo (21,27% ou 21.490 botucatuenses), 16,79% (16.964) com ensino fundamental incompleto, 10,56% (10.669) com ensino médio incompleto, 6,77% (6.836) tendo ensino fundamental completo, 5,89% (5.952) com ensino superior incompleto, 1,51% (1.523) analfabeto e 1,34% (1.350) apenas leem e escrevem, mas sem algum grau escolar. A análise ainda apontou que Botucatu tem 868 eleitores portadores de algum tipo de deficiência, onde a dificuldade de locomoção é a mais prevalente e outros tipos de deficiências aparecem em 250 pessoas, como deficiência visual (124) e deficiência auditiva (94). Outras 134 têm algum tipo de dificuldade para o voto. Por isso, seções eleitorais são preparadas especificamente para que este grupo de botucatuenses possa exercer o direito ao voto. As urnas eletrônicas, por exemplo, possuem teclas em braile e naquelas onde houver solicitação específica, para que o eleitor cego ou com deficiência visual receba sinais sonoros com indicação do número escolhido.
Outro dado divulgado pela Justiça Eleitoral é o uso de nome social (nomes pelos quais pessoas transgêneros, travestis ou mesmo cisgêneros preferem ser chamadas, ao contrário da nomenclatura de batismo) nestas eleições. São sete botucatuenses que solicitaram a inclusão da modalidade em seus cadastros e títulos de eleitor.
Por Flávio Fogueral