20 de novembro, 2024

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Botucatu: População está no limite com mato alto e calçadas com buracos

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As reclamações contra o mato em terrenos aban­donados por proprietá­rios que fazem especula­ção imobiliária, e calçadas com buracos e obstáculos, estão crescendo como erva daninha em Botuca­tu, nas últimas semanas.

São diversas reclama­ções contra as verdadei­ras florestas que estão se formando na área urbana, trazendo complicações, como a falta de segurança, proliferação de animais e insetos peçonhentos.

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Moradores próximos às escolas Martinho No­gueira e Pedretti Neto, na Boa Vista, reclamaram da mata que está crescendo nas calçadas do entorno das escolas e do mato que está alto às margens do córrego, que nasce naque­le bairro.

Há alguns dias o jorna­lista e artista plástico Re­nato Fernandes, publicou um vídeo no Facebook mostrando um matagal em uma área nos fundos de sua residência, às mar­gens de um córrego, na Boa Vista, tomada por lixo doméstico e latas que fo­ram preparadas por usuá­rios de crack, que usam o matagal para o consumo de drogas.

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Na região Central, pró­ximo à Praça Anita Gari­baldi, um cidadão caiu em um buraco. “Estava des­cendo a Rua Tiradentes e tinha um buraco escondi­do pelo mato na calçada. Acabei caindo, estou es­folado em diversos locais e com o corpo dolorido”, afirmou um ouvinte da Rádio Clube FM, que se identificou como Luiz. O acidente ocorreu na altu­ra do número 129.

No Setor Norte de Bo­tucatu, na Rua Paleologe Guimarães, em diversos pontos da via pública, na Vila Antártica, existem terrenos abandonados e sem muros, com a calçada em más condições de uso dos pedestres. “Já recla­mamos na Prefeitura, mas até agora não aconteceu nada”, afirmou um mora­dor do local. Nesse trecho também existe entulho de madeira e material de construção nas calçadas.

Na região do Mercado Municipal – no Centro – a mata às margens dos rios e o entulho jogado pelos moradores está fazendo aparecer caramujos afri­canos. Moradores chega­ram a achar cadáver de um animal morto descar­tado às margens do Ribei­rão Lavapés.

“A Prefeitura de Botu­catu não fiscaliza, parece que não adianta reclamar. A gente reclama, arruma confusão com o proprie­tário, que acha ruim da gente reclamar, mas não fazem o serviço”, protes­tou a moradora Elza Loba­to Guimarães.

Secretário diz que Prefeitura tem várias equipes atuando

André Peres, Vi­ce-Prefeito e Secretário de Infraestrutura de Bo­tucatu

A Secretaria de Infraes­trutura da Prefeitura de Botucatu informou que está trabalhando na lim­peza das calçadas e terre­nos baldios denunciados pelos moradores da Ci­dade, mas ressalta que o processo é demorado por conta das questões legais, entre o início da autuação, com a constatação do pro­blema apontado nas de­núncias, a notificação dos proprietários e a efetiva limpeza.

“Por razões legais da Jus­tiça, em média, uma autu­ação leva até três meses, por conta do direito de defesa das pessoas que foram notificadas, que recorrem de multas ou fazem outras alegações”, afirmou André Peres, Vi­ce-Prefeito e Secretário de Infraestrutura de Bo­tucatu.

Peres salientou que nas questões de ações de de­núncia, superado o pro­blema da notificação para que o cidadão faça a lim­peza, imediatamente é encaminhada uma equipe, contratada pela Adminis­tração, que realiza a roça­da e limpeza do entulho, e é lançada a cobrança da multa, conforme a Legisla­ção, que às vezes ultrapas­sa o valor de R$ 1 mil por lote. “A nossa equipe de Governo vem buscando alternativas para agilizar a limpeza dos terrenos. Estamos analisando as questões jurídicas e alter­nativas para superarmos o problema, dentro da lega­lidade”, destacou.

Em 2017 foram 7,5 mil notificações registradas. Neste ano já são 1,5 mil

Apesar da população alegar que existe certa inatividade no serviço de limpeza de terrenos baldios e calçadas em Botucatu, neste ano, até o início do mês de mar­ço, as Secretarias Muni­cipais de Infraestrutura e de Negócios Jurídicos tinham expedido 1.500 notificações para que os proprietários realizas­sem a limpeza de seus imóveis e 300 multas fo­ram aplicadas. Em 2017, segundo informou a Se­cretaria de Comunica­ção, 7.500 proprietários de imóveis e responsáveis por calçadas foram notificados para realizar benfeitorias nos bens, sendo que 1.500 multas foram aplicadas. Seis mil notificações diversas por terrenos e calçadas fo­ram atendidas, sem que houvesse necessidade de multas.

Fonte: Jornal Leia Notícias 

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