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A Polícia Civil de Botucatu (SP) realizou nesta quarta-feira (20) a reconstituição do suposto crime que teria matado o mecânico Angelo Alfredo Oyan, de 49 anos, que desapareceu na enxurrada que cobriu a ponte do Rio Lavapés durante um temporal no fim do ano passado.
Segundo as investigações da Polícia Civil, relatos de testemunhas indicam a possibilidade de um caso de homicídio, já que o mecânico teria sido jogado no rio após uma briga.
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No último dia 29 de janeiro, a polícia prendeu uma dupla suspeita de ser a autora do homicídio. Os suspeitos disseram à polícia que discutiram com o mecânico quando estavam próximo ao rio, mas negaram que o jogaram na água. Segundo os suspeitos, ele se desequilibrou e caiu na forte correnteza durante a chuva.
Na versão de testemunhas ouvidas pela polícia, o mecânico foi passar pelo quintal de uma residência e o dono da casa estava filmando a correnteza do rio. Por isso, segundo as testemunhas, o mecânico não teria gostado de ser filmado e iniciou uma discussão. Após a briga, ele teria sido jogado no rio.
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Os dois suspeitos, que estão presos, participaram da reconstituição, assim como testemunhas. A esposa de Ângelo Oyan acompanhou a distância os trabalhos da Polícia Civil, que tiveram apoio da Guarda Civil Municipal (GCM).
Relembre o caso
A morte do mecânico Ângelo Alfredo Oyan ocorreu no último dia 24 de novembro, quando um forte temporal atingiu Botucatu. Na ocasião, várias ruas ficaram alagadas e quatro famílias precisaram sair das casas invadidas pela água.
De acordo com a corporação, o homem foi visto pela última vez enquanto atravessava a ponte do Rio Lavapés durante uma forte chuva.
A família da vítima registrou um boletim de ocorrência no dia 27 de novembro relatando o desaparecimento. Em seguida, os bombeiros iniciaram as buscas. No dia 5 de dezembro, a corporação chegou a encerrar a procura pelo corpo.
O corpo do mecânico só foi localizado e identificado 14 dias após sumir nas águas na região da Água Nova, em São Manuel. A identificação feita pelo Instituto Médico Legal (IML) de Botucatu foi feita através de exame das impressões digitais.
Fonte: G1