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Operação “Juliano Varela” investiga grupo criminoso de São Paulo ligado a fraudes bancárias que somam mais de R$ 30 milhões; mandados foram cumpridos em Botucatu e outras cidades.
Um homem de 49 anos foi preso em Botucatu durante a operação “Juliano Varela”, deflagrada nesta segunda-feira (5) pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, com apoio de forças de segurança de São Paulo. A ação investiga o furto de R$ 60 mil da Associação Juliano Varela, entidade que atende pessoas com deficiência intelectual em Campo Grande (MS).
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A operação foi desencadeada após a descoberta de um furto de aproximadamente R$ 60 mil da conta bancária da Associação Juliano Varela. A entidade filantrópica recebeu os valores do Fundo Municipal de Saúde para atendimento especializado a pessoas com Síndrome de Down, Autismo, Microcefalia e outras deficiências intelectuais.
De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), o grupo criminoso utilizou ferramentas eletrônicas para acessar indevidamente a conta da instituição e transferir os valores.
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Grupo criminoso é ligado a fraudes milionárias em SP
As investigações revelaram a atuação de uma associação criminosa composta por, no mínimo, seis pessoas, todas residentes em cidades paulistas. O grupo seria responsável por fraudes bancárias há mais de duas décadas, movimentando mais de R$ 30 milhões em transações suspeitas apenas nos últimos cinco anos.
A operação “Juliano Varela” contou com o apoio da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), do Grupo de Operações Especiais (GOE) de São Bernardo do Campo e da Divisão de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão temporária. Em Botucatu, um homem de 49 anos foi detido. Também houve prisões em São Paulo (homem de 33 anos) e Diadema (homem de 45 anos). Os demais investigados seguem sendo monitorados pelo setor de inteligência da Garras.
Durante as diligências, foram recolhidos celulares, notebooks, computadores e cartões de memória, todos compatíveis com os equipamentos utilizados nas fraudes apuradas. A Polícia Civil seguirá com as investigações para identificar mais envolvidos e mensurar o total das ações criminosas praticadas pelo grupo.