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A Policia Civil de Botucatu aguarda os exames periciais e toxicológicos para desvendar o mistério da morte do policial aposentado, José Paulo de Almeida, de 61 anos, na madrugada do sábado (27), no Jardim Iolanda.
De acordo com o delegado Celso Olindo, em entrevista para a TV TEM, o crime deverá ser elucidado nos próximos dias.
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A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) trabalha com pelo menos duas linhas de investigação.
A mulher de José Paulo, Eliana Calixto prestou depoimento e foi liberada. De acordo com a Polícia, Eliana estava na casa com a vítima, e de acordo com seu depoimento, três homens invadiram o local, renderam-a e fizeram ela dirigir até o Jardim Monte Mor, onde seu carro foi abandonado.
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Em seguida, teriam levado a mulher até Bauru onde ela foi deixada e pediu ajuda.
O carro de José Paulo foi encontrado incendiado no Distrito Industrial e também passou por perícia. Uma arma que pertencia a vítima desapareceu após o crime.
Relembre o caso
José Paulo de Almeida, 61 anos, foi encontrado morto dentro de sua casa, que fica na rua Alzira Domingues de Oliveira, no Jardim Iolanda, região do bairro Monte Mor, em Botucatu. por volta de 1h30.
O corpo estava em cima de uma cama, de bruços, com os pés e mãos amarrados e possuía dois ferimentos profundos, provocados por faca, na região entre o pulmão e coração, além de outras duas escoriações. Nas costas, inscrições com batom indicavam o nome de uma facção criminosa que atua no Estado.
A companheira do policial há dois anos, uma mulher de 53 anos, foi encontrada em Bauru, por volta das 3h, de ontem, descalça e de pijama. Ela pediu socorro em um posto na avenida Nações Unidas, na zona Sul, dizendo ter sido alvo de roubo e que teria sido trazida para a cidade, durante a fuga dos bandidos. O caso foi registrado como homicídio qualificado, seguido de sequestro/cárcere privado e danos.
Responsável pela DIG, o delegado Geraldo Franco Pires não descarta nenhuma das linhas de investigação.
De acordo com a Polícia, há possibilidade, inclusive, de que o crime não possua nenhuma ligação com facção criminosa. O policial finalizou a carreira em Botucatu e estava aposentado há mais de uma década.
CARRO EM CHAMAS
A Polícia Militar chegou até a casa da vítima após ser acionada por causa de um carro em chamas, na saída de Botucatu. Na consulta da placa do Renault/Sandero, os policiais descobriram que o proprietário era o policial e foram até a casa dele. A residência estava com portões e uma janela abertos, mas ninguém respondia aos chamados. Os PMs, então, entraram no local e encontraram o corpo no quarto.
Horas depois, a polícia foi informada de que a companheira dele havia sido localizada em Bauru. Levada para a delegacia, ela contou que três pessoas encapuzadas, uma delas armada com um revólver, invadiram o imóvel enquanto o casal dormia. Após matarem o policial, elas teriam fugido com, pelo menos, três carros. Em um deles, estariam alguns eletrônicos que teriam sido recolhidos pelo grupo na casa.
Um Renault/Kwid, que seria da mulher, foi encontrado por volta das 10h de ontem em uma estrada rural de Botucatu. A Polícia Civil solicitou a coleta de digitais no veículo.
A companheira do policial teria contado que foi levada para Bauru em um Chevrolet/Prisma e que um VW/Gol vermelho acompanhava o grupo. Ela não foi ferida.
Após ser ouvida, a mulher foi liberada. Uma agenda dela foi recolhida pela polícia na casa. O corpo de José Paulo passou por exame necroscópico, que deve apontar a causa da morte. Há suspeita de que a vítima tenha sido amarrada depois de dopada ou morta.( Fonte: Jcnet)
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