20 abril, 2024

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Botucatu pode vacinar antecipadamente 100% a população em estudo da Unesp com a vacina AstraZeneca/Oxford. Projeto depende do aval do Ministério da Saúde

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Botucatu pode iniciar, em breve, um projeto de vacinação contra a Covid-19 e se tornar a segunda Cidade do País a se beneficiar da vacinação em massa contra o Coronavírus, vacinando toda a população adulta.

Um projeto da Unesp, através do médico infectologista Dr. Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, após contato com a Fundação Bill e Melinda Gates, levado ao Ministério da Saúde, em Brasília, pelo Reitor da Unesp, Dr. Pascoal Barreti, e pelo Prefeito Mário Pardini, pretende vacinar a população adulta de Botucatu com a vacina AstraZeneca/Oxford, que serão fornecidas pela FioCruz, em um “estudo em vida real”.   

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Se aprovado pelo Ministério da Saúde, que deve se posicionar na próxima semana, toda a população de Botucatu receberá a vacina, sem a necessidade da espera por perfil e idade.

A projeção é que seja vacinada a população de Botucatu entre 18 anos e 65 anos, aproximadamente 80 mil pessoas, que ainda não foram vacinadas na Cidade. Idosos com mais de 65 anos já foram ou já terão sido vacinados pela Secretaria de Saúde.

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O projeto, que poderá ser implantado em Botucatu, tem como objetivo avaliar a efetividade no mundo da vacina Astrazeneca/Oxford, associada ao sequenciamento genético das diferentes cepas variantes em circulação.

A pesquisa clínica será feita em uma parceria da Fiocruz, Fundação Bill e Melinda Gates, Unesp/HCFMB e Prefeitura de Botucatu.

Em contato com a reportagem, o médico responsável pelo projeto, Dr. Carlos Magno Fortaleza explicou o projeto. “A intenção é vacinar toda a população de Botucatu com idade entre 18 e 65 anos, pessoas que ainda não foram vacinadas. Nossa projeção é de aproximadamente 80 mil pessoas. Será algo inédito no País, é bem maior do que o que ocorreu em Serrana, pelo número maior de pessoas que serão vacinadas. É um estudo clínico, que irá beneficiar a população”, disse.

Dr. Carlos Magno explicou ainda a importância do apoio da Fundação Bill e Melinda Gates, que foi contatada por ele e apresentou ao Ministério da Saúde. A Fundação irá fazer toda a parte laboratorial de identificação das variantes.

O médico infectologista Dr. Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza é o responsável pelo projeto

Exemplo de Serrana

No Brasil, a cidade de Serrana, no Estado de São Paulo, foi o primeiro município a fazer esse tipo de estudo em vida real, mas foi realizado para avaliar a eficácia da vacina do Butantã, a Coronovac.

Todos os moradores com mais de 18 anos tiveram direito à vacina, o equivalente a cerca de 28 mil pessoas no município que tem pouco mais de 46 mil habitantes. Só ficaram de fora mulheres grávidas, pessoas com doenças crônicas e pessoas com sintomas de Covid-19. Ainda não existem resultados oficiais sobre os efeitos da imunização em massa na cidade. O Instituto Butantã prometeu divulgar as primeiras análises em maio. Mas a Prefeitura de Serrana já destacou que houve quedas drásticas nas internações e nos casos graves da doença.

A cidade pode aproveitar a imunização em massa para ativar a economia e estuda criar um programa de estímulos para as indústrias da região que quiserem investir no município. O grande diferencial do projeto D, como vai ser chamado, é que a partir de agora Serrana é a única cidade do país a contar com uma população economicamente ativa protegida contra Covid-19.

LEIA MAIS: Prefeito de Botucatu se reúne com Ministro da Saúde para propor realização de pesquisa clínica da vacina Astrazeneca no Hospital das Clínicas

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