24 abril, 2024

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Botucatu: Pesquisador da Unesp diz que Cães não replicam Coronavírus e chances de contágio são menores; assista ao vídeo

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Cientistas de todo o mundo estão com os olhos voltados para o efeito do coronavírus não só para os seres humanos, mas para a vida na Terra. De acordo com as primeiras investigações, os animais mais afetados pela Covid-19 são os cachorros e gatos, justamente pela proximidade com seus tutores.

O pesquisador da UNESP de Botucatu, João Pessoa Araújo Jr., membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Virologia esclarece que, segundo a Organização Mundial da Saúde Animal, não há nenhum caso ou evidência científica que comprove que cães e gatos transmitem a doença para seres humanos. No caso dos cachorros, os riscos são ainda menores, já que não há evidências de que o vírus se replica no organismo do animal.

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O que alguns estudos feitos em laboratório confirmam são que tanto cães quanto gatos podem ser contaminados com o vírus, porém o coronavírus só é capaz de se replicar nos gatos. “Se você foi diagnosticado com o coronavírus, o melhor a fazer é se afastar dos animais e evitar contatos como passar as mãos e ficar beijando”, esclarece João. A medida é necessária por que ao que tudo indica são os seres humanos que transmitem os vírus aos animais. É importante ressaltar que mesmo os contaminados, não tiveram evolução da doença igual nos seres humanos, se recuperando mais facilmente.

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Cuidados

Além disso, João Pessoa explica que a prevenção contra a Covid-19 inclui alguns cuidados específicos para quem possui cães e gatos em casa, inclusive durante passeios. “Como os cachorros têm o hábito de rolar no chão, correm o risco de entrar em contato com alguma secreção de algum infectado. Se perceber que os animais fizeram isso, é chegar e dar banho no seu cachorro”, afirma. Caso contrário, segundo ele, é recomendado apenas lavar as patas com detergente, porque o sabão destrói o vírus ao romper a camada de gordura que o reveste. 

Com os gatos, que muitas vezes passeiam sozinhos pelas ruas, o professor alerta para evitar ao máximo que eles saiam de casa. “Se não tiver outra opção, é fazer a mesma coisa que fazem com os cachorros, a higienização com água e sabão”. Para o professor, isso pode ser feito ao passar um pano com sabão nos pelos e nas patas.

Já o álcool em gel pode irritar a pele do animal. “O álcool em gel é algo caro e pode irritar mais ainda a pele do animal. Então usar só em casos extremos, se você não tiver nenhum detergente, nenhum sabão, não tiver condições de fazer isso”, pontuou.

Confira o vídeo com as orientações do pesquisador:

Fonte: Correio do Estado

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