30 abril, 2024

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Botucatu participa de pesquisa sobre uso de bicicletas: Mais de 70% usam as bikes por cinco ou mais vezes na semana

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No Brasil, 72,5% das pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte ou lazer pedalam cinco ou mais vezes por semana, enquanto 28,1% a combinam com outro meio de transporte. Estas são algumas das conclusões da terceira edição da Pesquisa Nacional sobre o Perfil do Ciclista Brasileiro, organizada pela Transporte Ativo e Labmob-UFRJ, com apoio do Itaú Unibanco. Ao todo, mais de 10 mil ciclistas foram entrevistados em 16 cidades de diferentes tamanhos, distribuídas pelas cinco regiões do país: Belém, Botucatu, Brasília, Cabo Frio, Campo Grande, Campos dos Goytacazes, Ilhabela, Maceió, Mogi das Cruzes, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

A publicação ganha relevância em função do momento atual. Após dois anos de pandemia, o Brasil dá sinais de que retorna ao antigo normal, com fluxo intenso de automóveis nas ruas, transporte público precarizado e baixa infraestrutura e investimento em transportes movidos à propulsão humana. No mundo, ainda que alguns países se mostrem mais interessados em uma recuperação econômica de baixo carbono, o consumo extensivo de energia (setor no qual está a queima de combustíveis fósseis pelos carros, ônibus e caminhões) permanece como a principal causa de emissões de gases de efeito estufa. Na esteira destes acontecimentos, a guerra da Ucrânia anuncia o prenúncio de uma extensiva crise de petróleo, com barris já próximos de sua alta histórica. Considerando que até 3,6 bilhões de pessoas no planeta vivem em situações de extrema vulnerabilidade às mudanças climáticas, como reportou o sumário do Grupo de Trabalho II do AR6 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC, por sua sigla em inglês) no último dia 28 de fevereiro, as bicicletas merecem mais atenção, por serem transportes limpos, sem qualquer emissão de poluentes, e fundamentais para a saúde individual e coletiva.

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A pesquisa demonstra que, dentre os respondentes, 35,4% prefere a bicicleta pela rapidez e praticidade, enquanto 30,5% optam pela saúde e outros 23% pelo custo. Apenas 4,7% escolheu a consciência ambiental, o que sugere a necessidade de uma comunicação mais assertiva sobre a emergência climática. Já em relação aos estímulos para pedalar mais, a infraestrutura adequada foi a opção mais escolhida (55,6%), seguida por segurança no trânsito (26,8%).

Já a atividade de aluguel de veículos, que tem no Brasil 13.903 locadoras ativas, deu um salto de 33,5% no ano passado, atingindo o faturamento bruto anual recorde de R$ 23,5 bilhões. Em 2020, o faturamento bruto com locação de carros havia sido de R$ 17,6 bilhões, ainda sob o impacto das rígidas medidas de isolamento social causadas pela Covid-19. O crescimento da locação de veículos no país chegou a 7,8% na comparação com o faturamento bruto verificado em 2019 (ano anterior ao início da pandemia). Em 2019, o setor havia fechado o ano com faturamento bruto de R$ 21,8 bilhões. Os dados de faturamento do setor se referem exclusivamente ao aluguel de veículos, sem incluir valores das vendas de veículos usados.

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No ano passado, foram registrados 50,1 milhões de usuários de aluguel de carros, ante 44,6 milhões em 2020 – crescimento de 12,3%. Já no comparativo com o período anterior à pandemia, em 2019, houve 49,6 milhões de usuários ao longo daquele ano.

A expansão também aconteceu em relação à frota total de automóveis e comerciais leves das locadoras. Apesar do cenário desfavorável à produção automotiva, o setor terminou 2021 com 1.136.517 veículos na frota, 12,8% a mais que em 2020 (1.007.221 unidades). Em 2019, havia 997.416 automóveis e comerciais leves licenciados pelas empresas de locação. Em 2021, as locadoras compraram 441.858 carros zero quilômetro, equivalentes a 25,5% de todos os automóveis e comerciais leves emplacados no ano. Houve crescimento de 22,5% em relação às compras feitas em 2020 (360.567 unidades). Antes da pandemia, em 2019, o total comprado pelo setor havia sido de 541.346 unidades (18,3% a mais que em 2021).

Fonte: Monitor Mercantil

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