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O agravamento da Pandemia de Covid-19 na região de Botucatu tem provocado alta demanda nos serviços de Saúde, principalmente se tratando de leitos em terapia intensiva (UTI).
Desde meados de dezembro que a oferta na rede pública tem chegado perto da saturação total, levando o Hospital das Clínicas de Botucatu (HCFMB) a registrar por duas oportunidades sua ocupação total.
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Mesmo com a ampliação de 24 para 30 vagas no início deste ano, a demanda superava a oferta, com fila de espera. Na quarta-feira (19), por exemplo, as 30 vagas destinadas atender exclusivamente estes casos atingiu 100%. Dezesseis pessoas aguardavam, na ocasião, para serem internadas Durante dias este índice permaneceu sempre acima de 90%.
Além do alto índice na rede pública, o serviço privado, que conta com dez leitos, também apresenta alta ocupação, passando dos 70% na semana. Justamente ela ficou como uma das alternativas para desafogar os leitos em UTI, por meio de um convênio feito com a Prefeitura de Botucatu.
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Para tentar ampliar mais a oferta destes leitos, o prefeito Mário Pardini (PSDB) foi até São Paulo para pedir mais 30 leitos de terapia intensiva (UTI) a serem ativados na região.
Prefeitos de cidades como Bauru, Jaú, Lins, Avaré, São Manuel e Lençóis Paulista, integram a comitiva que se reunirá com representantes da Secretaria de Estado da Saúde.
Para Botucatu, em específico, será solicitada a reabertura imediata do Hospital Estadual, e uma nova previsão de envio de doses da vacina contra o Coronavírus.
“Com essas liberações, melhoramos a estrutura hospitalar, desafogamos a demanda por leitos de UTI e conseguimos evitar medidas mais restritivas para a nossa economia”, frisou Pardini.
No balanço epidemiológico de 20 de janeiro, Botucatu possuía dezoito pacientes positivos para Covid-19 internados, sendo que 497 pessoas em quarentena domiciliar obrigatória. Desde o início da Pandemia foram contabilizados 5466 casos, com 70 mortes.
Flávio Fogueral – Jornal Leia Notícias