06 de janeiro, 2025

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Botucatu: Pardini defende isolamento social: “não podemos negligenciar o que está acontecendo no mundo”

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O prefeito Mário Pardini defendeu, na noite desta quinta-feira, 26 de março, as medidas de isolamento social impostas por uma série de decretos para evitar a propagação de Covid-19 no município. Entre elas estão o fechamento de estabelecimentos comerciais considerados não-essenciais até 30 de abril e a criação de barreiras para o controle de acesso ao município.

Em vídeo gravado e distribuído à imprensa, Pardini reforça que as medidas seguem recomendações de autoridades médicas e que visam amenizar os impactos da pandemia no município. “O epicentro é a cidade de São Paulo e agora se alastra para a Grande SP, onde milhões de pessoas habitam nesta região metropolitana. Aos poucos pode se observar o aumento dos casos suspeitos no interior do Estado e também em outras áreas do país. Temos que enfrentar esta pandemia com muito trabalho, respeitando as autoridades de nosso país e também de nossa Cidade”, frisou o prefeito.

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Ressaltou que o isolamento social adotado em algumas regiões têm surtido efeito no controle de uma possível transmissão acelerada na região. Até o momento, Botucatu possui dez casos suspeitos, mas nenhum confirmado de Covid-19. “A medida mais efetiva para combater esta curva mais acentuada da pandemia é o isolamento social. Diversos países tiveram que adotar este remédio amargo. Em Botucatu não foi diferente. Atendendo recomendação das autoridades de saúde e por respeito e responsabilidade com nossa população fui obrigado a adotar medidas de isolamento social, todas elas conversadas com setores produtivos”, ressaltou Pardini.

Segundo o prefeito, diversos segmentos foram consultados ao longo das últimas semanas antes da proibição completa do funcionamento das atividades consideradas não-essenciais. Por meio de decreto, desde segunda-feira (23) só podem funcionar  postos de combustíveis, panificadoras, supermercados, distribuidoras de gás, quitandas, hortifrutigranjeiros, mercearias, açougues, peixarias, centro de abastecimento de alimentos, lojas de venda de água mineral e lojas de vendas de alimentação animal. As panificadoras, lanchonetes, quiosques e bares só poderão atender em sistema de entrega, não podendo disponibilizar assentos aos clientes, a fim de evitar aglomeração de pessoas.

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É justamente no fechamento do comércio que críticas têm sido aventadas, principalmente por populares em redes sociais. “Todos os setores produtivos foram escutados. O decreto municipal da quarentena vai até dia 30 de abril. Já o estadual, prevê o fechamento até dia 7 de abril. Tanto o decreto em âmbito estadual pode ser prorrogado ou o nosso revogado, dependendo do andamento desta pandemia”, pontuou.

Pardini não descarta solicitar ajuda futura ao governo federal para compensar possíveis prejuízos no âmbito produtivo e econômico. “Uma outra preocupação é com a manutenção do emprego. E para isso precisamos da ajuda do governo federal, com adoção de medidas efetivas para manter os empregos, da mesma forma que já ocorre nos Estados Unidos e na Europa. Precisamos dar tranquilidade aos nossos empresários, à indústria e autônomos para que tenham tranquilidade de passar por essa crise preservando a própria saúde e dos familiares”.

O prefeito também frisou a ampliação na distribuição de cestas básicas a famílias de baixa renda. “É importante enfrentar esta crise com união. Vou continuar a escutar todos os setores produtivos, mas precisamos escutar as autoridades de saúde. Mais rápido possível tiramos o município desta quarentena, mas temos que preservar a vida. A luta é por ela e não podemos negligenciar o que está acontecendo no mundo”, completou Pardini.

Fonte: Notícias Botucatu/Flávio Fogueral

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