20 abril, 2024
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Após o Senado da Argentina aprovar na madrugada desta quarta-feira, 30, o projeto de lei para legalizar o aborto no país, que permite a ação até a 14ª semana de gestação, diversos religiosos se posicionaram contra.
Entre eles, o Pároco da Catedral de Botucatu, Padre Emerson Anizi, que utilizou sua página no Facebook para lamentar. “Dia triste. Aborto legalizado na Argentina. Como dizia Madre Teresa de Calcutá, ‘Se nós aceitamos que uma mãe pode matar seu próprio filho, como poderemos dizer às outras pessoas para não se matarem?’”.
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Com a aprovação na Argentina, já são 67 países no mundo a permitir a interrupção da gravidez, segundo dados da ONG Center of Reproductive Rights (CRR).
De acordo com o CRR, 36% da população vive em países onde o aborto por opção é uma prática dentro da lei. Cada legislação varia de acordo com o tempo em que a gravidez pode ser voluntariamente interrompida.
Na América do Sul, além da Argentina, o aborto é legalizado na Guiana, Guiana Francesa e no Uruguai. O Brasil permite apenas em casos de estupro, quando há risco para a vida da mulher ou em casos de anencefalia.
Na América Latina, o aborto também é legalizado em Cuba e Porto Rico.
Alguns países que mais recentemente aprovaram o aborto são Irlanda e Chipre, na Europa, ambos em 2018. A Nova Zelândia, na Oceania, também passou a permitir o procedimento em março deste ano.
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