04 de janeiro, 2025

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Botucatu: Pacientes de clínica para dependentes interditada aguardam remoção e caso gera problema social na cidade

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A interdição na última sexta-feira (23) de uma clínica para reabilitação de dependentes químicos que funcionava no distrito de Anhumas, em Botucatu, gerou um problema social na cidade.

Isso porque, com a interdição, os portões da clínica foram abertos e todos os pacientes puderam sair, alguns deles acompanhados de parentes, outros não.

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Até a manhã desta segunda-feira (26), dos 53 pacientes que estavam internados, 47 já haviam saído e seis ainda continuavam no local à espera de que familiares fossem buscá-los.

Há relatos de moradores de que pacientes da clínica estão perambulando pela região de Botucatu e dois deles foram recolhidos pelo Espaço Acolhedor, onde funciona uma espécie de albergue do município para usuários de drogas.

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Segundo funcionários do Espaço Acolhedor, ambos estariam em crise de abstinência, foram levados para o Hospital das Clínicas de Botucatu para serem medicados e passam bem.

Em nota, a prefeitura, através da Vigilância Sanitária, informou que deu um prazo de 72 horas para que os responsáveis pela clínica entrem em contato com os familiares dos pacientes internados.

Várias irregularidades

A operação de interdição foi feita pela Vigilância Sanitária, com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e de policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que se deslocaram até o local para o cumprimento de mandado de busca e apreensão e constataram várias irregularidades.

As denúncias, segundo o boletim de ocorrência, são de cárcere privado, medicamentos vencidos, sem data de validade, descarte irregular de seringas e agulhas, comida estragada e superlotação.

Alguns medicamentos foram apreendidos e levados para a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), onde foi elaborado boletim de ocorrência de tráfico de drogas, cárcere privado e maus tratos.

O proprietário da clínica tem 10 dias para apresentar uma justificativa e a investigação está a cargo da Polícia Civil. O dono do local nega as acusações, mas admite a superlotação – ele informou que iria transferir parte dos internos para outra clínica.

Fonte: G1

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